sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Infância Roubada



Ao ler esse texto algumas pessoas certamente vão entender e até apoiar o que estou desabafando. Há alguns anos atrás ser criança significava brincar de esconde-esconde, de pique-bandeira, de pular elástico, de queimada, de polícia e ladrão, de poney, de barbie, de boneca, de balança, gangorra, escorregador, de fazer bolo de aniversário com a areia do parquinho, de dançar balão mágico, trem-da-alegria, de assistir ao Bozo, ao Xou da Xuxa, de imitar as Paquitas, a Angélica, de gritar pelos meninos do Menudo, de escrever no diário e sempre começar com “Meu querido diário...”, de fazer aquelas agendas cheias de papeis de chiclete...
Enfim, há alguns anos ser criança significava realmente ser criança. Significava sujar a roupa, dormir de tão cansado por ter brincado o dia inteiro, de viver sem medo, de não querer virar adulto. Significava curtir cada momento de umas das fases mais lindas e importantes que todos nós passamos. Significava viver tão bem essa fase que ao crescer bastaria olhar para trás e recordar e nunca sentir aquela saudade louca que o tempo voltasse, afinal o ciclo havia sido completado de forma perfeita.
Uma infância feliz é sinal de uma vida feliz.
O que aconteceu? Em pouco tempo tudo mudou. Hoje a infância se mistura com a adolescência e o que vemos são crianças falando, fazendo e querendo coisas de adultos. Cadê as brincadeiras de ruas? Cadê as músicas Superfantástico, Meu ursinho pimpão, Ilariê, Piui abacaxi? Cadê os desabafos nos diários? Cadê aqueles bolos deliciosos de areia? Pois é, parece que ficaram lá atrás. Em algum lugar perdido por ai.
Hoje o que vemos são crianças que acham que já são adolescentes, que ficam praticamente todo o tempo no Orkut, no MSN, no vídeo Game. As brincadeiras são todas virtuais. E as conversas mais virtuais ainda. Pela tela do computador, com uma linguagem cada vez mais própria, essas crianças-adolescentes se soltam. Falam, dão risada, ficam tristes, bravas, choram, perdoam. Pessoalmente parecem que nunca se viram. Tanto é que os relacionamentos de amizade são, no mínimo, esquisitos.
Boneca? Magina... é apenas um enfeite do quarto recheado de imagens do High Schol Music, J.O.N.A.S Brother´s, Hilary Duff, Rebeldes, Hanna Montana etc.... Brincar? Não dá tempo, afinal precisam ir ao shopping comprar a roupa da moda. Diário? Para que? É mais rápido “tc” no computador. Fazer bolo de areia? Não dá mesmo, todos estão pensando como vão deixar de ser BV (Boca Virgem) e com quem? Ursinhos Carinhosos? De jeito nenhum, é bem no horário da Malhação, da novela das oito, dos seriados da Disney Chanel. Balão Mágico? Quem? Nossa nunca ouviram falar, o “barato” está em escutar e decorar a letra da última do Cris Brown, da Beyonce, dos Brothe´s.
Que pena! Na verdade chaga a ser triste ver essas crianças querendo crescer tão rápido. Querendo saber, falar, agir, cantar e viver como pequenos adultos. As vezes achamos engraçadinho quando ouvimos coisas ou nos é perguntadas coisas que jamais imaginaríamos que eles soubessem. Mas depois do momento cômico vem a realidade. Afinal, essas crianças nem imaginam o quanto essa “pulada de fase Express” fará falta mais tarde. Brincar, viver, tomar sorvete, cantar, dançar, escrever, ler ajudam tanto a ter uma vida muito mais feliz e realizada.
Eles não entendem que tudo tem sua época, sua fase, seu momento. E que, uma infância roubada é o mesmo que uma vida roubada.
Recentemente o mundo se comoveu com o caso da menina morta pelo ex-namorado. Porém se formos lá atrás... Ela começou a namorar com 12 anos. É um exemplo de infância roubada. Foi tirada dela um monte de coisas para dar espaço a beijos na boca, a cobraças, a ciúme, a ter uma vida a dois. 12 anos. Nossa! Com 12 anos, apesar de achar os menininhos da escola bonitinhos, ainda brincava de boneca, de pula corda etc....
As vezes penso o que será das crianças de hoje, lá na frente. Como elas serão, que tipo de comportamento vão ter. Principalmente porque isto é uma tendência. Ninguém mais questiona ver as crianças tendo a infância roubada. Ninguém reivindica. É normal. Faz parte. É assim mesmo. O mundo evoluiu, as pessoas evoluíram e as crianças... bom se é que ainda podemos chamar assim, também evoluíram e se transformaram em mini-adultos.
Quero acreditar que um dia ainda vou escutar uma criança ouvindo e dançando... “super fantástico amigo que bom estar contigo no nosso balão. Até quem tem mais idade mais tem felicidade no seu coração. SOU FELIZ, POR ISTO ESTOU AQUI. TAMBÉM QUERO VIAJAR NESSE BALÃO”

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Desafios



Tenho uma amiga que está em um dilema. Ela vai se formar e está confusa em relação ao futuro. Acho engraçado vê-la nessa situação. Na verdade ela não se deu conta que está no melhor momento da sua vida. Afinal, é um momento que, querendo ou não, você está cheia de esperança, com vários projetos, com vontade de fazer acontece, com a cabeça fresca, com o coração disparado de tanta ansiedade e sentimentos que se misturam a todo momento. Será que vai dar certo? Será que vou conseguir? Será que é aqui que vou ficar? Quantos “serás”. Mas todas esses questionamento nos ajudam a progredir a quere mais do que a vida está nos oferecendo no momento. O que não pode é deixar passar todo esse “fogo”, toda essa vontade de vecer e deixar a vida acontecer. A frustação é justamento isso. É ignorar toda essa vontade de querer responder a todos esses “serás” e sentar no banco da praça e ver a sua vida passar.
Como é bom ter sonhos, acreditar na vida. Como é bom estar começando. Como é bom ter tempo o suficiente para errar, acertar e correr atrás de tudo o que sempre desejou. Como é bom apostar sem medo de perder. Como é bom estar com todo o corpo em ação. Todos que se encontram nesse momento, boa sorte. Boas escolhas. E nunca, mas nunca mesmo, por mais que o medo se mostre presente, deixe a vida passar. Viva-a com intensidade.
Amiga, torço por você. Curta esse momento que é só seu e muito precioso. É tão precioso que realmente você não pode deixar passar. Você será muito feliz e realizada, afinal você merece!

Para ser feliz




Qual será o segredo da felicidade? É um mistério. Buscamos isso a nossa vida inteira e muitas vezes demoramos para descobrir que ela não está em nenhum lugar a não ser dentro de nós mesmos. Muitas vezes acreditamos que para ser feliz é importante encontrar um grande amor. Outras apostamos que a felicidade esta em conhecer novos lugares. Ou até em realizar os nossos sonhos. Seja lá aonde esteja a felicidade é importante você se perguntar o que realmente te faz feliz. Tem pessoas que se sentem felizes viajando, outras sendo donas de casas, outras se realizando profissionalmente, outras sendo mãe ou pai, outras tendo um marido ou esposa. O fato é que a felicidade são pequenos momentos que nos fazem bem. Claro que as vezes são coisas tão simples que nem sempre nos damos conta do quanto nos fazes sorrir. Tem coisa mais gostosa do que : o despertador tocar e você perceber que pode dormir até a hora que quiser. Mergulhar em uma piscina naquele calor. Pegar uma estrada maravilhosa e chegar em um lugar ainda mais maravilhoso. Acordar e receber um bom dia em forma de um sorriso. Dormir assistindo a um filme. Sair pra jantar com a pessoa amada. Simplesmente sair com as amigas e curtir em um barzinho. Reunir a família no natal. Ir em uma loja e comprar sem culpa. Fazer uma caminhada ao ar livre. Receber um telefonema de alguém que não fala faz tempo. De receber um abraço. De brigar e fazer as pazes. Comer um bolo que acabou de sair do forno. Tomar um vinho numa noite de chuva e frio. Ou apenas olhar a janela e ver aqueles trovões, raios e chuva forte. Ver a esperança e a vontade de conhecer de uma criança. Nossa quantas coisas boas que com certeza vivemos quase que diariamente e nem nos damos conta de que esses momentos nada mais são do que a felicidade agindo em nossas vidas.
E sabe por que essas ações tão simples são as que realmente nos fazem felizes? Por que são nas pequenas ações que fazemos o que acreditamos que é bom.
No dia-a-dia nos preocupamos tanto em agradar as pessoas. Queremos tanto o que o outro tem (no bom sentido, claro). Achamos que só o que está longe da nossa possibilidade será capaz de nos fazer feliz, que simplesmente esquecemos de olhar para dentro de nós e nos perguntar. “Ei, o que você quer? Tem certeza que precisa disso? É realmente ai que você quer estar? Você gosta de comer isso?”
Se valorizássemos mais esses momentos todos experimentariam o gostinho de ser feliz. Pois para ser feliz não é necessário nada a mais do que viver intensamente o que a vida nos dá de bom.
Então, pare de pensar que só o outro tem uma vida perfeita de conto de fadas e tente enxergar o que a sua vida reservou para você. Viaje mais, curta mais, sinta mais, ouse mais, levante mais, ame mais, se doe mais, e principalmente sorria mais.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Enfim... chegou



Após uma semana de coisas tristes, de projetos não concretizados, de desanimo total, de mágoas ... enfim chegou a sexta-feira. E por mais que a semana não tenha sido tão boa quanto gostaríamos... hoje é sexta-feira. Dia de alegria, de poder dormir tarde, de curtir amigos, namorado, marido, filhos, família. Dia de ter esperança para um final de semana maravilhoso e de criar a expectativa para uma próxima semana maravilhosa. Portanto vamos aproveitar esse dia que trás consigo tantas coisas boas e aproveitar e principalmente sorrir.

As tempestades da vida....



Quantas diferenças existem entre homens e mulheres. Só físicas são enumeras. Mas as que realmente incomodam as outras diferenças que não são visíveis a olho nu. As vezes me pergunto porque não existe um manual para ser distribuído sobre homens e mulheres. Talvez o entendimento se tornaria mais fácil. Por que uma ligação, por exemplo, tem pesos diferentes para o homem e a mulher. Por que dar satisfação nem sempre é a prioridade. São coisas tolas mas que no dia-dia causam grades tempestades. Claro que como toda tempestade passa logo mas o que não percebemos é que as tempestades vão deixando pequenos estragos. E ai, que mora o perigo. Pois aos poucos de tanta tempestade aquele lugar deixa de ser bonito, afinal os estragos vão aumentando. Seria tão mais fácil que em uma relação entre homem e mulher um pudesse compreender a necessidade do outro. Essa visão romântica de que as “almas se encontram e se fundem” as vezes chego a pensar que apenas se encontram pois para se fundir é necessário compreender muito bem o que o outro quer.
O que custa um telefonema? O que custa mostrar que se importa com a outra pessoa? Acho que não tem coisa mais gratificante do que a pessoa amada estar longe e de repente você lê ou escutar “estou pensando em você”. Conheci um padre que sempre dizia que as palavras mais importantes em um casamento são “eu errei e me desculpe” e que agora não é mais eu e sim “nós”. E, pensando assim, segundo ele, a harmonia sempre estaria presente. Ele tem razão. Mas as vezes é difícil colocar em prática o que ouvimos por ai. Como é difícil reconhecermos os nossos erros e mais ainda como é difícil pensar por dois. Afinal quase sempre pensamos naquilo que é bom para nós.
E é por isso que o número de pessoas que desistem de um compromisso seja ele namoro ou um casamento aumenta todos os dias. Justamente por essa dificuldade de entender o que o outro precisa. Por isso sempre acreditei que um dos grandes desafios do ser humano é se relacionar. É uma coisa doida. Dá prazer, é gostoso, é divertido, mas ao mesmo tempo causa dor, provoca a lágrima.
Mas são coisas que acontecem e que devemos estar preparados para tentar resolver, para tentar recuperar enquanto vale a pena. E como saber se vale a pena? É fácil, enquanto você se importar, se irritar, te incomodar, ou seja, enquanto o que o outro fizer te afetar de alguma forma ainda vale a pena tentar.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A felicidade incomoda?



São raras as pessoas que se alegram com a felicidade dos outros. Convenhamos que é um pouco difícil. Afinal muitas vezes gostaríamos que aquela situação estivesse acontecendo na nossa vida. Mas sentir isso é normal, o que foge da aceitação são aquelas pessoas que se incomodam com a felicidade, com o bem estar, com a tranqüilidade e a paz das outras pessoas. Tem gente que se incomoda por causa de uma música, uma risada, uma piada, uma conversa, uma conquista. Tem gente que não suporta pessoas se dando bem, pessoas se ajudando, pessoas criando laços, pessoas sendo amigas. O que será que passa dentro dessas pessoas. Às vezes penso que são insatisfeitas, amarguradas, fechadas, e infelizes. Mas ai repenso e percebo que nada mais é do que insegurança.
Pessoas inseguras, são pessoas que vê ameaça em tudo e em todos. Enxerga a paz de espírito dos outros como uma ameaça. É como se sempre e a todo momento estivessem conspirando contra ele. E ai se transformam em pequenos escorpiões que ao se sentirem ameaçados picam e jorram o seu veneno. Por alguns instantes conseguem. Quem leva a picada fica imobilizado, se sente mal, fica com raiva, o humor muda, o coração dispara. E o escorpião? Bom o escorpião sai balançando a sua calda fatal como se falasse “consegui”. O escorpião se sente bem ao ver o humor mudar e o silêncio reinar. Mas, apesar de na hora desse turbilhão de sentimentos não lembrarmos, o escorpião é um bicho pequeno que pode morrer com o próprio veneno. Ele é tão pequeno que chega a ser frágil. Uma pisada na calda e todos os seus poderes se vão. E o que sobra? Sobra um bicho sem forma, sem expressão que não faz mal nem a uma formiga.
É assim que devemos encarar os escorpiões que vão passar pela nossa vida. E olha que vão passar um monte. Pode ser no trabalho, no seu ciclo de amigos, em uma viagem, na escola. Seja lá onde for, olhe para o escorpião como um ser frágil. Um ser que não é nada sem a sua calda. Que é apenas alguém inseguro. Se você o ver, ignore-o, mude de rota. Mas, se você for picado por um, lembre-se que se você não se entregar e agir rápido o veneno dele jamais poderá te matar. Infelizmente a vida é assim e temos que aprender a lidar com essas coisas. É difícil, machuca, desanima, tira o tesão, mas estão ai perto ou longe de você. Mas nunca deixe que te afete, que te faça sofrer ou que faça você mudar o jeito bacana de encarar as coisas.
Hoje eu posso dizer que fui picada e que senti tudo isso: raiva, mudei meu humor, fiquei imóvel. Mas agora o veneno parece estar indo embora e começo a perceber o quanto tem coisas maiores e melhores. E que ninguém tem o poder ou o direito de me tirar a minha felicidade.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Faça valer a pena



O horário de verão começou. Meu Deus. Horário de verão? Parece que foi outro dia que tinha adiantado uma hora no meu relógio. Nossa! Esta acabando o ano. As vezes tenho a impressão de que o relógio quebrou. Não é possível. Acordo, me troco, vou trabalhar e nem comecei a trabalhar e já são 18h. Pego minha filha, chego em casa, ajeito as coisas e mesmo que tente me programar para deitar cedo nunca consigo antes das 23h. Que loucura. O final do ano chegou. Já podemos comprar panetone e enfeites de natal. O lado otimista é “que bom junto com o final do ano vem as férias”. Dormir sem hora para acordar. Ir no parque, na praia, na piscina, ficar simplesmente a toa, não se preocupar com prazo. É muito bom. Pena que, no máximo, temos 30 dias para fazer isso. É no mínimo injusto pensar que temos apenas 30 dias (as vezes até menos, como no meu caso) para curtir as coisas boas da vida.

É pessoal, tudo isso por conta dessa doideira que se transformou o mundo. Trabalhamos, largamos os filhos, vendemos as nossas horas livres e como pagamento ganhamos... ganhamos.. ah, um dinheirinho, estress, doença no coração, entre outras coisitas mais. Afinal, sempre falamos.. vou juntar essa grana para viajar. Viajar? Quando. E com a família? Mais difícil ainda. Pois é quase impossível conciliar a agenda de todos. O ser humano realmente é engraçado.

Bom voltando para a velocidade do tempo... o lado negativo... bom o lado negativo é que as coisas estão acontecendo tão rápido, mas tão rápido que estão se tornando superficiais, já que ninguém consegue, ou tem tempo, para curtir por muito tempo uma situação, um momento, uma pessoa, um presente. Qualquer tempo a mais do programado é refletido lá na frente. Então ninguém quer correr riscos. Portanto é fácil saber qual é o nosso grande desafio. É saber administrar o tempo. É tentar tornar o menos superficial as coisas que realmente valem a pena.

Trabalhar é importante, se dedicar também. Mas fazer disso a vida é burrice. Tem que ter tempo para olhar para seu filho, perceber se está tudo bem. Tem que ter tempo para olhar para si mesmo e dizer: calma não é por ai... tenta de outra forma. Tem que ter tempo para um abraço, para um cochilo, para uma boa alimentação, para um beijo, uma paquera, um cinema ou simplesmente tempo para não fazer nada. Administrar o tempo e tornar a sua vida o menos superficial é a grande chave para o seu sucesso . Quem não faz isso um dia é cobrado.

Chega ao final da vida e pensa: nossa eu fiz tanta coisa mas cadê? Não estou vendo! Isso porque as coisas que ficam, que marcam, que nos acompanham pela vida inteira geralmente são aquelas que não valorizamos e nem desperdiçamos muito tempo. Realmente o tempo está passando rápido. Então comece agora a dividi-lo de forma a curtir tudo de bom que você tem na vida. Garanto que um dia você vai perceber o quanto importante será para você. Não perca tempo, comece já e você verá o quanto perdeu até agora. O tempo pode ser rápido mas é você que o controla. Faça valer a pena!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O novo ser humano



Realmente não sei o que pensar. As vezes fico só observando, lendo as notícias, escutando os comentários e simplesmente fico sem reação. Percebo o quanto o ser humano se tornou frio e completamente descontrolado. Talvez por conta de toda essa correria do dia-a-dia, dessa pressão, dessa obrigação de ter duas línguas, de ter as melhores roupas, de ter o melhor carro, de nunca estar satisfeito com nada, fez com que o ser humano se afastasse do seu principal objetivo aqui na terra: fazer o melhor e ser feliz. Quando li sobre o desfecho desse seqüestro de Santo André ficou claro o quanto o egoísmo está presente nas pessoas. É fácil toda ação como essa ser tratada como loucura. Loucura de que? De amor? Não, para mim tudo isso faz parte do egoísmo, do egocentrismo, do ter acima de qualquer coisa. Mas pessoas não são coisas. Coisas não escolhem seus donos. Simplemente pagamos e temos a coisa. Pessoas são diferentes. Elas tem sentimento e portanto podem ou não querer ser de alguém. E muitas vezes aquela obsessão de ter é tão grande que olhamos a pessoa como coisa.

Mas isso não importa e muito menos justifica finais tristes como esse do seqüestro de Santo André. Culpar a polícia? Não, seria no mínimo injusto. O que fazer naquela situação? Matar o seqüestrador, que nunca passou pela polícia? Hoje todos acreditam que seria melhor. Culpar a amiga? Não também. Afinal a amizade, o sentimento de compaixão, de tentar salvar a amiga encorajaram uma menina de apenas 15 anos. Será que alguém faria isso? Eu não. Esse sentimento destemido, essa vontade de ajudar a quem se ama e de colocar sua própria vida em risco é o que falta em muitas pessoas, inclusive em mim. Então de quem é a culpa? Sinceramente nesse caso não vejo culpado. Vejo apenas a realidade estampada e mostrando as suas garras.

Como eu disse. Hoje esquecemos de buscar a felicidade e buscamos apenas estar em primeiro lugar. E para estar em primeiro lugar é necessário muito trabalho e muito investimento. E quem, por algum momento sente que não vai conseguir acaba destruindo o obstáculo. E esse obstáculo pode ser um objeto, uma situação ou até mesmo um ser humano. O fato é que ninguém se importa com ninguém. E não se importa mesmo. O que vale é ser o primeiro. Até a imprensa, que deveria ser apenas um canal de informação também funciona dessa maneira. Se sente bem o veículo que tiver o melhor ângulo, o que tiver a melhor lágrima e até quem conseguir a melhor entrevista com um seqüestrador. Será que alguém estava pensando realmente em um final feliz para essa história? É de se questionar. Afinal o final feliz nem sempre é a melhor notícia.

Seria muito melhor que o ser humano lembrasse que é humano e não uma máquina. Que todos temos sentimentos, desejos, opiniões, vontades. Que para ser feliz precisamos de pouco. Que essa busca pelo primeiro lugar nem sempre é a rota certa da nossa felicidade. Que as vezes estar em segundo, em terceiro ou até em último lugar é a melhor posição que poderíamos estar pois é nela que estamos felizes. As vezes não precisamos do melhor carro, da melhor roupa ou até daquela pessoa para ser feliz. O mundo é tão grande, tão cheio de surpresas que, sinceramente, não precisamos de uma única coisa para ser felizes. Isso é bobagem. Isso é pequeno. Pensar que só existe uma coisa que nos faz feliz é ter o pensamento pequeno, é não conseguir enxergar as maravilhas que a vida nos reserva. Há muitas possibilidades. Há muitas coisas a serem conquistadas. O importante é ter várias alternativas porém um só foco: o de ser feliz.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ter irmãos


Outro dia estávamos discutindo aqui na empresa sobre ter ou não ter mais de um filho. Tanto uma opção quanto a outra tem os seus pós e contras. Quando se tem apenas um filho podemos dar do bom e do melhor para ele. Afinal é uma mensalidade de inglês, espanhol, informática, esporte entre outros itens. Por outro lado, sendo filho único será mais difícil aprender a dividir o amor, a atenção, os brinquedos, o quarto e etc. Bom, eu não sei como seria minha vida se não tivesse irmãos. Vejo eles como complemento da minha vida. São parta da minha história e referência de família. Com meu irmão, como temos apenas dois anos e meio de diferença, tive aquela relação de amizade. Brincamos bastante, nos ajudamos bastante e claro brigamos bastante. Com a minha irmã a relação foi diferente, afinal são 17 anos de diferença. Foi aquela coisa tipo “segunda mãe”. Também brinquei bastante mas com a intenção de ensinar. Amo esses dois. E eles tem uma importância ímpar na minha vida. Para a minha vida posso dizer que foi maravilhoso ter tido irmão. Pois tudo o que aprendemos dentro de casa levamos para a vida. Sou ciumenta mais sei dividir. Sei brigar e fazer as pazes. Sei emprestar. Sei dividir a atenção e acho que me dou bem em tarefas em grupo. Tudo isso graças a essa relação maravilhosa que tive com meus dois irmãos. Se meu conselho servir para alguma coisa: quem puder tenha pelo menos mais um filho. Rê e Bela, amo vocês de coração!

Amigas de infância


O coisa boa é a amizade. No meio de tantas coisas ruins que lemos por ai, pessoas matando em nome do amor, políticos mentindo, em nome do povo, percebemos que ainda existem sentimentos bons, puros e que só crescem a medida do tempo. Nunca fui de querer ter 500 amigos, sempre priorizei a qualidade. Tenho muitas pessoas especiais ao meu lado. Pessoas que me ensinaram muitas coisas. Pessoas que me ajudaram. Pessoas que deram muita risada comigo. Tenho sorte. E fico feliz de ter priorizado sempre a qualidade nas pessoas que escolhi para ficar ao meu lado. Ontem tive uma noite muito gostosa. Duas figuras estiveram lá em casa. Essas duas figuras estão ao meu lado desde a 2ª série. Passamos por várias coisas. Já fomos muito grudadas. Em outra fase acabei me afastando um pouco por possessividade de outras amigas. Elas jogam isso na minha cara até hoje. Uma delas diz até que provoquei um trauma na vida dela... Exagerada! Mas o tempo foi passando e hoje percebemos o quanto nos gostamos e o quanto somos amigas de verdade. Nos falamos com freqüência (Eu e a Garça pois a Flávia é ninja) e quando rola de nos encontrarmos é sempre muito gostoso. Antes, há alguns anos atrás, nossos encontros eram para fazer um trabalho (e, claro, rir mais do que fazer o trabalho) e hoje nos encontramos para falar bem dos homens (vocês acreditam né) e contar as nossas experiências. Também temos o momento “Fala que eu te escuto” e que, acreditem se quiser, geralmente eu sou a que dou mais conselhos. A nossa amizade dá certo pois cada uma tem um jeito diferente e assim pegamos o melhor de cada uma para utilizar nas nossas vidas. Essa fotinha é histórica... afinal quem imaginaria que hoje a tradicional foto de nós três teria uma “pirralinha linda no meu lugar”. Um dia ainda vão estar três pirralinhas e nós três tiazinhas no fundo. E olha que não vai demorar muito. Ano que vem completamos 30 (Flá sei que vc não gosta muito de lembrar), a Lúcia vai casar e a Flá quem sabe dá um jeito na vida. E aí as gerações vão continuar. Adoro vocês meninas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Desabafo...


Hoje estou assim completamente sem inspiração. Sabe aquele dia que você acorda e tem vontade de estar em outro lugar, fazer outras coisas? Pois é, essa sou eu hoje. Quando acordei e vi aquele sol lá fora desejei ser a Paris Hilton. Desejei poder ficar em casa, colcar o meu biquíni, passar o bronzeador e tomar um sol. Nossa. Já pensou tomar um banho de piscina. Depois voltar para a casa e pedir um suco de frutas com uma comidinha bem leve. Descansar um pouco – pois ninguém é de ferro – e ir ao parque, ou ao shopping ou simplesmente deitar no meu sofá, que nesse caso seria O SOFÁ e zapiar a TV até o dedo cansar.
Nossa como desejei! Mas apesar de ter desejado com todas as minhas forçar não adiantou. Me olhei no espelho e vi que não estava loira, nem magra e nem alta. Continuava morena e baixinha e o mais importante meu nome continuava sendo Daniela Giopato. E nesse momento lembrei que o que tinha pela frente era mais um dia de trabalho. E cá estou eu, sentada na minha mesa, olhando o sol lá fora e completamente sem inspiração para fazer as minhas matérias. Terminei um texto agora... e com muito custo. Agora acabou de vez. Todos meus neurônios foram desperdiçados nesse texto. O que me resta é continuar sentada aqui e tentar fazer mais um antes que a casa caia do meu lado.
Ah! Mas um dia vou acordar Paris Hilton (ou qualquer outra patricinha). Talvez sábado. É sábado é um bom dia! Agora é rezar para o sol continuar.

domingo, 12 de outubro de 2008

Amor demais estraga?












Amor demais estraga? Segundo a teoria dos psicólogos sim. Mas me pergunto, como um sentimento tão puro, tão espontâneo pode estragar alguém. O amor é algo maravilhoso de sentir e mais maravilhoso ainda de transmitir. De dar sem cobrar. Nossa como é bom. Domingo (12/10) foi dia das crianças. E talvez o mais especial da minha vida. O primeiro dia das crianças da minha filha. Se amor estraga, ela já está completamente estragada. Tentamos proporcionar o melhor dia para ela. Além de presentes, brincamos muito com ela, enchemos ela de beijos e ainda a cercamos de pessoas que a amam muito. Foram os avós, tia, madrinha e padrinho. Nossa... que dia. A retribuição foi as 23h00 quando ela depois de tomar um banho um leitinho começou a rir sozinha como se estivesse dizendo o quanto aquele dia foi bom. Quando diziam que o sorriso de uma criança cura tudo não levava muito a sério. Mas hoje vejo que é isso mesmo. O mundo pode estar caindo mas basta ver o sorriso de uma crinaça que tudo fica mais leve. Então... vou dividir com vocês a alegria do meu bebê, assim com certeza, vou ajudar a todos a terem um dia melhor.

Coisas da vida....

Quando nascemos a única certeza que temos é de que algum dia vamos morrer. Mas por mais que saibamos disso a morte é difícil de ser aceita. Temos vontade de viver. Queremos permanecer aqui junto as pessoas que amamos por muito tempo. Pensar em perder alguém nunca faz parte da nossa mente. Pensar em passar a vida inteira sem nunca mais poder olhar ou apenas dizer bom dia para alguém é algo que foge da nossa capacidade de aceitação. A morte é assustadora. Afinal não tem dia, não tem hora e não tem critérios para acontecer. Simplesmente acontece. O perfeito seria se todos morressem apenas após completar todo o seu ciclo aqui na terra. E isso significa nascer, viver, curtir, e envelhecer. Mas nem sempre é assim. Como disse a morte não obdece a padrões. Não segue o ritmo certo das coisas. Se preparar para a morte? Impossível. Como se preparar para algo que simplesmente tira de nós o direito de viver ou o direito de conviver com aqueles que amamos. Aceitar? Pode ser. Mas isso leva tempo. Tempo para processar. Tempo para compreender e tempo para se adaptar ao mundo sem aquele que a morte levou. A religião conforta. Cada uma com a sua filosofia tenta dar uma explicação e uma palavra confortante. Eu sou católica. Mas independente disso, acredito que quem morre não morre. Começa uma nova vida ao lado de Deus. Para mim a morte é apenas um começo de uma nova missão. Acredito que quando chegamos aqui temos uma missão e quando cumprimos, Deus nos leva para continuarmos em outro lugar.
Mas o que realmente nos conforta é o fato de a morte jamais conseguir tirar de nós as Lembranças. Essas ficam guardadas para sempre em nossas memória e em nossos corações. Quem vai se mantém vivo de alguma forma. Seja uma frase, uma música, ou qualquer coisa que nos remeta a lembrar. A lembrança é preciosa. E apenas pessoas marcantes deixam as boas lembranças.
Sábado recebi uma notícia. Uma notícia que me tirou o chão. Como ele morreu? Por que? De que forma? Isso não importa. O que importa é que ele já não estava mais aqui. Na sexta foi seu aniversário e todos almoçamos juntos. Ele estava feliz e brincando com todos. Era um moleque que ainda tinha muito chão para queimar. Mas por algum motivo ele se foi. Talvez para começar uma missão especial em algum outro lugar. Até agora nãome conformo, mas como disse é ai que o tempo entra. Um dia todos vão se conformar e ai vai chegar a vez das lembranças. Elas vão tomar conta de nossas mentes. A tristeza vai dijminuindo e toda vez que lembrarmos dele daremos um sorriso. Afinal ele sempre estava com um sorriso. Acredito que Deus esteja ao seu lado te orinetando para essa sua nova vida. Sei que também não vai se esquecer dos momentos que passou aqui. Portanto descanse em paz e viva essa nova missão com a mesma laegria que viveu a sua missão aqui na terra.
"Valeu Robertinho".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Linda da mamãe



Mãe babona é assim... pode estar no trabalho, em um happy hour, na China, mas o coração e a cabeça só estão na princesa mais linda desse mundo. Fala sério... como é bom um free day para aumentar a imaginação dos meus amigos artistas.... olha só o que eles fizeram com a minha Bruna...Valeu Andrea e Ari



Parabens Nilis (Nil)

Hoje é o niver de uma pessoa especial. Linda por dentro e por fora. Uma mulher batalhadora, que luta para conquistar as coisas. Que não fica esperando acontecer. Vai a Luta. Admiro muito suas atitudes. É uma ótima profissional e uma ótima amiga. Amiga mesmo. Aquela que sempre tem a palavra certa na hora certa. Desejo a você NILISSSSSSS tudo de melhor que a vida possa te dar. De coração, te adoro muito. Parabens e muitas felicidades. Bjs Dani

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Meu amor

Aproveitando que estou inspirada para falar de amor, tenho que dizer o quanto fui abençoada de ter encontrado alguém tão especial. Especial mesmo, pois confesso que apesar de todas as minhas qualidades sou uma pessoa muito difícil de lidar. Sabe aquelas meninas mimadas que querem tudo do seu jeito, e o pior se não sai fica toda de bico? Pois é esse é o meu outro lado. Lado esse que só as pessoas mais íntimas conhecem. Enfim, e nesse mundo com tantos habitante, alguém me viu. Nossa que sorte que eu tive! E no dia 07/09/2001 começamos a escrever uma história que ainda tem muitas páginas para serem escritas. Nossa história é linda. Tem tudo aquilo que um relacionamento precisa para dar certo (claro que também tem discussões afinal não somos o casal perfeito de novela né?). Nos amamos e nos respeitamos e acima de tudo procuramos entender o outro (mesmo que para isso seja necessário uma briga). Raramente vamos dormir de bico. Sempre fazemos as pazes antes.



O Flávio é uma pessoa especial. Batalhadora, inteligente, maduro e que sabe muito bem me fazer feliz. Sei que não se deve fazer propaganda, mas precisava escrever umas linhas para reforçar o quanto é maravilhoso ter o meu “maridinho” do lado. Obrigada por tudo. Por ser um bom marido.




E agora um excelente pai. Te amo
PS: e claro que jamais teria conhecido o amor da minha vida se a minha sogrinha e meu sogrinho não tivessem inspirados quando o fizeram.... obrigada Nino e Nice (pessoas que eu adoro e que também estão se saindo muito bem no papel de avós). Ah! Cú te adoro também (ela é a madrinha e muito ciumenta).... bjs



O amor de hoje


As vezes me pergunto o que se tornou o amor hoje. Todos os dias lemos ou assistimos a noticias que mostram o amor cada dia mais afastado das pessoas. O divórcio virou rotina. Hoje quem casa não está comprometido e nem se une com a intenção de durar para sempre. Aliás hoje o casamento virou um show. Todo o casal que planeja o seu momento quer pompa, brilho, fogos, malabarismo. Mas e o amor? E tudo que vem junto com esse sentimento? Casar não é simples. É necessário alguns ingredientes que apesar de parecerem fáceis no dia-a-dia se tornam um peso. Vejamos. Para dar certo uma relação é preciso em primeiro lugar abrir mão. Depois respeitar. Depois compreender. Depois saber se desculpar. Depois brigar e dormir na mesma cama. Simples? Acho que não. E pelo número de divórcios dá para perceber que é raro os casais que querem perder tempo com essas coisas. Brigou e ninguém quer abrir mão? Liga para o advogado. Separa e depois de uma semana já beija outro ou outra. Onde está o amor? Onde está a vontade de dar certo? De formar uma família, de construir coisas juntos? De tentar entender o ser humano. Mas o casamento é apenas a conseqüência de toda uma vida vazia na qual as pessoas participam hoje. Baladas, MSN, Orkut, Festas de Facu e... e.... só! Pois é só isso mesmo... As pessoas saem, beijam, e no outro dia se adicionam no msn e orkut. Ai trocam algumas mensagem e acabou. Ótimo! Sem compromisso, sem o trabalho de conhecer com mais profundidade o outro. Assim é fácil. Mas será que é o melhor? Talvez seja. Porém não há nada mais gostoso do que encontrar alguém com a qual você goste de conversar, que te entenda, que troque experiência, que te aconselhe, que te dê um beijo, um carinho, que te mostre o quanto você é importante, que te surpreenda e que te faça feliz. Nossa quanta coisa? É nada. É muito fácil se ter isso. Basta estar disposto a abrir mão, respeitar, compreender, pedir desculpas. Enfim, estar disposto a amar. Mas amar da melhor e de todas as formas. E lembre-se, a paixão é ótima, é quente, mas é apenas um tempero nessa receita. Afinal um dia todos nós vamos envelhecer e a disposição para viver aquela paixão se torna um pouco menor. Chegam as rugas, as dores etc... sabe o que resta? Uma boa conversa e o carinho. Portanto a pessoa da sua vida deve ser aquela que você goste de conversar e com a qual a cumplicidade é bem forte. Boa busca!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Momento descontração

Em toda a empresa tem a famosa saideira que pode ser de segunda, terça, quarta, quinta ou sexta... Bom seja lá o dia que for é um momento de descontração que o pessoal larga a postura de profissional e veste a roupa de cidadão comum. Risada, besteiras, petiscos, bebidinha (claro que para aquele que não vai dirigir). É um momento gostoso. E que deveria existir pelo menos uma vez por mês em toda empresa. Esse tipo de situação une as pessoas e faz, inclusive, com que aquela má impressão do colega ao lado se desfaça ou pelo menos que você consiga separar profissional de pessoal. É, porque tem muita gente que é muito difícil de lidar na empresa porém é uma ótimo companheiro em “uma mesa de bar”.
Confesso que não participo muito dos Happy Hour da empresa. Também por conta da Bruna que ainda tem sete meses e ainda depende muito de mim. Após um longo tempo sem sentar em uma mesa para falar bobeira e beber um bom vinho (coisa que eu amo) – afinal durante a gravidez e a amamentação álcool esteve completamente proibido) me reuni com o pessoal da empresa. Foi super por acaso, mas acabou dando certo. O meu marido voltou cedo, ficou com a Bruna e eu pude ficar duas horinhas descontraindo. Foi ótimo. Essa galera é o máximo. O papo rolou solto. Conversamos de tudo. Comemos coisinhas gostosas e tomei a minha tão sonhada taça de vinho. Fotos? Nossa, era flash para todos os lados. Minha companheira de blog e de trabalho é muito parecida comigo.. adora uma foto, faz pose e ainda é de gêmeos. Coitado do nosso chefe! Até a Japa tirou foto. E o coitado do Ari... se lascou... só tinha ele de homem. Teve que ouvir aqueles papos chato de mulher. Ainda bem que tinha vinho. A Sheila desabafou. A Nil aconselhou e a Carol animou. Foi demais.

A palhaçada do ano

Quem assistiu ao programa Domingo Espetacular, no domingo, na Record? Foi exibido uma sessão de vídeos com os candidatos a vereadores mais hilários das eleições de 2008. Confesso que dei muita risada. Mas passado o momento descontração, senti vergonha. Vergonha de estar em um País onde milhares de pessoas passam fome ou esperam por um atendimento em um hospital e mesmo assim há espaço para Cornélios, Zé do Pão, Gostosa de Natal etc.... divulgarem as suas propostas sem fundamento.
Deveria ser proibido pessoas que não tem uma proposta consistente e que realmente possa ajudar a melhorar a realidade do País terem dez segundos de fama. O mais agravante é que por conta da ignorância da populaçao ou até mesmo pela falta de fé nos candidatos esses "aspirantes a políticos" acabam recebendo votos ou até mesmo vencendo. Realmente é vergonhoso.
Aliás essas eleições mostraram o quanto esse País precisa melhorar. Propostas mirabolantes ou utópicas como a "volta das bicicletas em São Paulo", ou até mesmo - como lembrou a minha colega de trabalho e blog Alessandra Sales - "internet para todos", sem que ao menos o povo tenha dinheiro para comprar uma bicicleta ou um computador foram gritadas ao sete ventos durante todo o período eleitoral. E o pior.... mesmo quem já provou que não faz nada por ninguém está lá com a cara toda maquiada ou com o melhor terno beijando criancinhas ou até manequim de loja em busca de um voto...
Mas tudo bem... tudo isso é pouco se falarmos do verdadeiro campo de batalhas que se instalou no Rio de Janeiro para garantir que os candidatos fizessem a sua campanha com segurança. Realmente o exército está de parabéns. Nenhum incidente ou troca de tiros foi registrado nesse período. Agora me diz? Só os candidatos tem direito a segurança? E nós, os eleitores, os que decidem, os que pagam impostos? Vivemos na insegurança sem saber de que maneira chegaremos em casa. Enquanto isso em algum estúdio algum Hulk, Homem-Aranha, ou até mesmo mais um Cornelio se prepara para gravar a vinheta de campanha do ano que vem.

Pai, meu herói

Todo mundo gostaria de ter um super-herói aquele que te salva dos monstros. Eu posso dizer que tenho um desde quando eu nasci. O meu super-herói sempre:

- Salvou meus brinquedos quebrados
- Salvou de bichos perigosos como as baratas e lagartixas
- Me salvou de pegar ônibus lotado
- Me salvou de pegar chuva





Além disso, meu super-herói brincava comigo, e sempre estava ao meu lado quando eu precisava. Graças a ele me tornei o que sou hoje e aprendi os verdadeiros valores da vida.

Esse super-herói é o meu pai.

Agora esse super-herói assumiu uma outra identidade: é vô.. e pelo jeito já conquistou mais uma com o seu UPA e mania de deixar mexer em tudo...

Te amo

Motorista corajoso

Quando me formei tinha em mente que iria trabalhar em Revista. Sempre gostei da linguagem e da forma como eram abordados os assuntos neste tipo de veículo. Mas nunca imaginei, sinceramente, que iria trabalhar em uma publicação direcionada ao segmento de transporte. Eu, falando de caminhão, caminhoneiro, motor, suspensão? Pois é. Destino ou não, cá estou eu há mais de sete anos na Revista O Carreteiro. E para minha surpresa adoro escrever para essa revista. Na verdade me surpreendi com esse mundo. Antes pensava como a maioria dos brasileiros. “Caminhoneiro é tudo igual, barrigudo, sujo, sem cultura, e péssimo motorista”. Nossa quanta bobagem.
O Brasil é um País que, apesar de toda evolução e tecnologia, ainda depende do caminhão para transportar alimentos, bebidas, medicamentos, combustível entre outros itens que todos nós dependemos no dia-a-dia. Portanto, o carreteiro deveria ser uma das profissões mais valorizadas no País. Mas isso está longe de acontecer. Seja por amor a estrada, por necessidade, lá está ele todos os dias enfrentando estradas esburacadas, fretes baixos, assaltos, preço alto de diesel etc. Caminhoneiro barrigudo, sujo, sem cultura e péssimo motorista está cada vez mais escasso e está perdendo espaço. Apesar de toda dificuldade enfrentada por esses profissionais o mercado os obrigou a se atualizar e hoje o que vemos na estrada são carreteiros preocupados em estar com a roupa limpa, barba por fazer, e conscientes da necessidade de fazer curso e participar de treinamentos. Claro que ainda tem aqueles motoristas resistentes. Aqueles que acham que experiência é tudo e ter as qualificações desse novo profissional não tem vantagem nenhuma. Pode até ser verdade. Mas todas essas mudanças ajudam a categoria a se valorizar e até ser mais respeitada.
O respeito é importante e começa dentro da estrada. É importante um relacionamento cordial entre carro de passeio e caminhões. O menor tem que aprender a respeitar e entender as limitações do maior. Portanto disputar espaço em uma curva, fazer ultrapassagens pode ser perigoso. Enfim, cada profissional tem o seu valor. O motorista de caminhão tem o seu. Afinal não é qualquer um que se arrisca nessas estradas para manter o Brasil funcionando e garantir o bem estar de toda população por um frete que muitas vezes não permite uma vida tranqüila para ele e sua família.

Minha mãe

Acho que seria injusto iniciar esse blog sem falar de uma das pessoas mais importantes da minha vida: minha mãe. Mãe é mãe e quem tem uma tem tudo. Percebo que em cada fase das nossas vidas a mãe exerce um papel. Quando somos bebês ela tem a função de alimentar, limpar, levar para passear e nos mostrar o mundo. Crescemos um pouco, e ai vem ela de novo nos ensinar coisas novas. Aprendemos a brincar, a andar de bicicleta, a fazer conta, a escrever o nome,
a comer de boca fechada, a escolher uma roupa e, principalmente, a diferença entre o bem e o mal. Crescemos de novo e ai acreditamos que começamos a andar com as nossa próprias pernas. Realmente andamos, mas escondida nos bastidoras lá está ela, atenta a cada passo que damos. Ela quer saber, participar, e com todo jeitinho vai dando a sua opinião. E são esses palpites que nos norteiam o tempo todo. Bom ai chega a hora que sairmos de casa, ou porque casamos, ou para morar sozinho, ou para fazer uma viagem longa e nesse momento ela realmente não está do nosso lado, porém tudo que ela nos ensinou desde o dia que nascemos já está salvo em nossas memórias. E são todos esses ensinamentos, carinho, amor e até puxões de orelha que norteiam as nossas vidas e nos ajudam a seguir sempre no caminho que nos leva a felicidade.
No meu caso sai de casa porque casei. E posso dizer que mesmo fisicamente em outro espaço não consigo fica um dia sequer sem falar ou vê-la. Até hoje a opinião e o conselho dela são essenciais na minha vida. Quando nasceu a Bruna, e junto com ela todas as angustias de “mãe de primeira viagem”, tive a sorte de tê-la do meu lado sempre, me mostrando que para cuidar de um bebezinho não era necessário nada mais do que amor, paciência, dedicação e carinho. A ficha caiu! E hoje faço de tudo para passar para a Bruna tudo o que a minha mãe fez por mim. Afinal agora chegou a minha vez de exercer esse papel tão maravilhoso.
Por isso quem tem mãe tem que valorizar cada momento junto dela. E sempre que puder retribuir.
Pense sempre que por mais que pareça que ela está jogando contra você, ela está querendo apenas te mostrar que você está indo para o lado errado. Afinal, a mãe é a única amiga que você tem que realmente você pode confiar de olho fechado. Ela é a única que realmente faz as coisas pensando unicamente na sua felicidade. Então não perca tempo, se brigou peça desculpas, se faz tempo que não fala com ela, passe a mão no telefone, ou simplesmente fuja dos compromissos e vá vê-la. Nunca é tarde para começar.
Mãe te amo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O melhor momento da minha vida




Ser mãe foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Uma sensação única. Na verdade é um mix de sesações que começam desde o momento que você descobre que está grávida.
Decidimos ter um bebê. Tudo planejado. Mas quando peguei o resultado a tremedeira começou. Nossa vamos ter um bebê. Ele está aqui. E agora? O que acontece? Primeira atitude ligar para os avós, tios e familiares. Aquela choradeira, abraços e etc... De repende ganhamos a primeira roupinha. Que esquisito! Bom e ai o tempo foi passando, a barriga não aparecia mas as calças já não serviam mais. Esse momento confesso que foi um pouco tenso para mim. Meu corpo se transformava rapidamente. Fiquei com um pouco de espinha, meu cabelo ficou oleoso. Conclusão: me achava horrível! Coitado do meu marido. Com a auto-estima baixa sobrou palavras grosseiras ou choradeira para ele. O tempo passou e finalmente a barriga apareceu. A partir daquele momento me achei a mais linda das criaturas. E ai tudo começou a melhorar. Barriga crescendo, preparativos a mil e ansiedade para o grande dia. Era dia 05/03/2008 a família em peso na maternidade a espera dela... a princesa do dia. E ela chegou. Que momento! Que sensação! Que emoção! Viveria mil vezes esse momento...

Claro que junto com esse momento vem uma série de dúvidas, insegurança. De repente não posso mais dormir o quanto quero e na hora que eu quero. De repente não tenho tempo nem para tirar o pijama. De repente meu cabelo está sem escova e para dizer sim para um jantar, bar, cinema tenho que planejar alguns dias antes. Tem tudo isso? Tem... a tem.... Sem contar na relação marido e mulher que muda muito, afinal o carinho, o beijinho, a atenção agora não são mais exclusivas. Temos que dividir. Sem contar o cansaço.

Apesar de tudo isso....a cada dia, a cada descoberta, a cada situação nova olho para ela e penso. "Meu Deus isso é o amor". Existem diversos tipos de amor mas esse é o mais puro que existe.

Além disso todos os seres humanos se adaptam facilmente. E hoje continuo com o tempo do mesmo jeito, mas com certeza administro muito melhor. Hoje eu e meu marido saimos para jantar, namoramos, fazemos saideiras, voltei para a academia. E isso é bom. Pois os pais que conseguem administrar seu tempo não vê o filho como um peso. A Bruna veio apenas para somar. Para fortificar tudo o que já tinhamos. Hoje somos uma família. Detalhe: em construção pois a Bruna vai precisar de um irmãozinho.... mas isso é um pouco mais para frente. Não muito!

Ter um filho é uma forma de conhecermos o amor em todos os seus lados. É uma forma de vermos e vivermos a vida de maneira bem mais leve. É uma forma de valorizarmos um sorriso, um choro, um abraço, ou simplesmente um olhar. Enfim, ter um filho é a chance que Deus nos dá para nos tornarmos pessoas melhores. Eu aconselho você a experimentar.