quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Primeiro e último



Ano novo! Por que esperamos tanto por esse momento? Se pensarmos é apenas uma mudança de calendário e nada mais. O que tem de tão mágico nesse momento? Quantas vezes escutamos: “não vejo a hora de começar 2009?”
Dia 31 de dezembro parece ser um dos dias mais esperados do ano. É o dia que todos se concentram, repensam, desejam, se enchem de expectativas e de rituais como usar branco, pular as sete ondas, rezar entre outros.
Mas na verdade acho que é esse o segredo e a magoa do último e do primeiro dias do ano.
Nessa rotina maluca em que vivemos quando é que paramos para refletir, para desejar, para analisar o que queremos, o que precisamos, o que realmente queremos conquistar. Quando é que paramos e enchemos o nosso coração de esperança. No dia-a-dia não sobra tempo para isso. As coisas vão acontecendo e atropelando tudo o que queríamos. As situações que nos são impostas nos desviam da nossa meta estipulada lá no primeiro dia do ano.
Infelizmente nos esquecemos que Deus nos dá a chance de recomeçar todos os dias. Que não há necessidade de esperarmos o primeiro dia do ano para termos novas atitudes, novos ideais, novas chances e novos sonhos. Todos os dias temos mais uma chance de fazer diferente de colocar em prática tudo o que planejamos. Todos os dias podemos ter uma vida nova, um dia novo. Todos os dias podemos decidir por outro caminho. Todos os dias podemos aprender com os nossos erros e acertar mais.
Esse é o segredo do dia 31 de dezembro e da magia do primeiro dia do ano. Esse é o motivo desse momento ser tão importante. Afinal, talvez seja a única vez que paramos e nos dedicamos a nós mesmos. A tudo o que realmente queremos. E começamos o primeiro dia do ano com aquela vontade de dar certo.
Esse é o segredo do Ano Novo, é a certeza de que teremos 365 dias para tentar lutar pelos nossos objetivos e buscar o caminho que nos leva a felicidade. É por isso que todos nós aguardamos com tanta ansiedade o tão esperado momento de gritar Feliz Ano Novo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

De ponta cabeça...

Todos os dias nos deparamos com várias notícias. Mas essa semana para mim foi demais. Noticias que na minha opinião são completamente absurdas e não faze sentindo algum. O pior nos fazem pensar e refletir sobre tudo o que aprendemos quando nos referimos ao que é certo e errado. Vamos lá, logo no começo da semana li, em destaque, que uma “jovem senhora” de 70 anos deu a luz a uma criança. Meu Deus, mãe aos 70 anos. Como pode? Biologicamente já é um fenômeno. A expectativa do ser humano geralmente é de 80 anos – em uns paises mais em outros menos. O que esse bebê pode esperar dessa mãe. O leite materno é produzido? E se sim com qual qualidade? E a disposição física para passar noites em claro, carregar a criança de um canto a outro. Estar atenta a cada movimento. Trocar fralda, dar comida, dar atenção e principalmente brincar. Quanto tempo essa relação de mãe e filho vai existir? Afinal não somos eternos. E depois para onde ele vai? Com quem vai ficar? Como será o psicológico desse bebê? A notícia deveria ser de alegria e vida mas para mim é uma situação completamente inaceitável. Um filho precisa de amor, carinho - e isso não tenho dúvidas de que terá de sobra- mas e o resto? E as coisas que exigem disposição física, e mental. Como será isso? Realmente essa situação foge do que costumamos julgar ser normal.
Outro assunto que muito me chamou atenção foi a absolvição do policial que “acidentalmente” matou uma criança inocente de 3 anos, o garoto João Roberto. O policial confessou porém justificou dizendo ter sido uma falha e que não tinha como saber que aquele carro baleado era de uma família inocente e não de um bandido. E que todo mundo erra. Pois é, mas esse erro tirou a vida de uma criança. Qual o papel da policia? Atirar sem tem certeza? Que tipo de segurança temos ao saber que quem deveria nos proteger pode tirar as nossas vidas? Fico pensando se um dia tiver a má sorte de estar dirigindo um veículo semelhante a de um bandido e um policial me confundir. Mas tudo bem, pois depois ele pede desculpa pelo erro, só não sei se vou estar aqui para desculpá-lo. Imagino a revolta desses pais e de outras milhares de pessoas que foram vítimas de erros, de balas perdidas e etc... e tem que conviver em sociedade com esses bandidos pois a tal justiça os considerou inocentes.
E o torcedor do São Paulo que morreu por ter levado uma coronhada ode um policial? E o rapaz que só porque despertou a desconfiança do segurança de uma grand eloja levou um tiro e também morreu. Sem comentários.
Sinceramente não sei como tudo isso vai acabar. O ideal seria que as pessoas levassem mais a sério a profissão que exercem, principalmente aquelas que lidam com a vida dos outros. Profissionais que transportam passageiros, que trabalham com armas de fogo, que tem a função de proteger etc... Muitas vidas dependem da competência desses profissionais.
A justiça também deveria funcionar mais. Deveria punir de forma mais severas aqueles que tiram a vida, que maltratam, que roubam, que não estão 100% aptos a viver em sociedade e em paz.

Dinheiro na medida certa

Dinheiro... que coisa boa. Quase todo mundo passa a vida inteira atrás do dinheiro. Atrás de uma profissão que dê um belo retorno financeiro. Alguns até se esquecem da vida para ir atrás do tal dinheiro. Abrem mão da família, dos amigos, da namorada, do bichinho de estimação, de uma viagem, de um passeio, de uma festa só para se dedicar ao dinheiro. O dinheiro é bom. Seria hipocrisia dizer que o poderíamos viver sem ele. Afinal, é ele que nos permite ir a bons restaurantes, a viajar para um lugar incrível, a comprar uma roupa maravilhosa, a ter uma vida confortável. Mas como tudo na vida o que prejudica é a falta de controle.
Na verdade o problema está ai. Para não perdermos a fonte nos dedicamos cada vez mais. Vamos a happy hours, trabalhamos até tarde, preenchemos todos os dias a nossa agenda com compromissos simplesmente inadiáveis que quando percebemos nossa casa se tornou um hotel.
E para que tudo isso? Será que não existe um meio termo? Será que não é possível se dedicar, sem se tornar escravo?
A vida é única e curta. Desperdiçar nosso tempo com pessoas e situações que não vale a pena só por uns trocados realmente não vale a pena. O que vale a pena nessa vida é esta ao lado de pessoas que amamos, que nos querem bem. É fazer coisas que nos deixam felizes, que nos dão prazer. É ter a liberdade de decidir quando ir. É saber dosar os prazeres da vida com as obrigações da vida. E , claro, buscar as coisas que nos deixam felizes sempre.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Depende de nós



Solidariedade. Quantas vezes ouvimos falar sobre a importância de ser solidário e apoiar uma causa, de ajudar o próximo, de doar, distribuir. O sentimento é ainda mais aflorado no final de ano onde quase todo mundo pega as tais “sacolinahs de natais” e se sentem bem comprando roupa, brinquedo, calçado etc... para uma criança. As visitas em favelas, bairros pobres aumentam. A conta bancária de instituições de caridades também. Fora o final do ano, tragédias como a de Santa Catarina também amolece o coração.
Meios de comunicação, empresas, entidades, população em geral se comoveram com a situação dos mais de 78 mil desalojados e desabrigados e iniciaram uma verdadeira campanha de solidariedade. Até agora foram doados mais de 1,3 milhão de litros de água e 1,5 milhão de toneladas, além de sangue, remédios e dinheiro etc... As doações e a vontade de doar parece não ter fim. Ajudar as vítimas de Santa Catariana parece ter se transformado na meta de todos os brasileiros e não importa a idade. Ontem fiquei comovida de ver três crianças, de no máximo 10 anos, tocando a campainha de todos os apartamentos em busca de donativos para o Estado.
Tal comoção nacional me fez repensar algumas coisas. Longe de mim tirar a gravidade do ocorrido em Santa Catarina. Mas, quantas pessoas não passam por situação semelhante. Quantas pessoas moram em cima de córregos sem segurança nenhuma. Quantas pessoas morrem de fome. Quantas pessoas morrem nas filas dos hospitais. Quantas pessoas morrem de frio na rua. Quantas pessoas morrem de sede. Quantas pessoas perdem tudo nas famosas enchentes. Quantas pessoas estão desabrigadas no País. Pois é. O número deve ser muito maior do que os 78 mil de Santa Catarina. Quem olha por eles? Quem se mobiliza por eles? Quem é solidário com eles?
Toda essa mobilização serviu para mostrar que se todos nós, as empresas, entidades, doasse um pouco que fosse, a história de vida dos “miseráveis” poderia ter um final feliz. Se algum dia existisse uma campanha de comoção tão forte em prol dessas pessoas que moram a beira da marginalidade a realidade seria outra. Se em tão pouco tempo foi arrecadado milhões em dinheiro, toneladas em alimentos imagina se essa campanha fosse constante e, claro, com toda essa força. Afinal não adianta fazer uma campanha e não envolver as pessoas.
Voltando... se essa campanha fosse todos os dias o Brasil teria caixa suficiente para ajudar as milhares de família que não conseguem colocar um prato de comida todos os dias na mesa. Teria comida suficiente para não permitir que ninguém morresse de fome. Teria remédios, atendimento médico, banco de sangue, fraldas.
Conseqüentemente a miséria, a injustiça social, a ignorância, a falta de educação e até a criminalidade iriam diminuir. Resta saber até que ponto ter um povo saudável e com cultura suficiente para entender a situação é interessante para nossos governantes.
Não sei se tudo isso é uma utopia. E também sei que é culpa de nós mesmos. Parece que precisamos de alguém para organizar. Não queremos ter trabalho. Queremos um lugar para levar as doações, alguém que leve até o destino e etc...
Por isso, não depende de ninguém a não ser de nós.. pois é depende de cada um de nós que o nosso País se transforme. Acho que podemos pelo menos parar, pensar e tentar começar a agir. Tem muita gente esperando por isso!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ser surpreendido...


Depois de um texto tão polêmico como foi o da traição, resolvi escrever sobre surpresas. Surpreender é apanhar de improviso, saltear, aparecer inesperadamente diante de; causar surpresa a espantar, admirar, maravilhar, espantar, assombrar, entre outros. Surpreender alguém com coisas boas é sempre bom. A pessoa surpreendida se sente importante e percebe o quanto é querida. Surpreender dá um fôlego a qualquer relação. Sabe quando o namoro ou o casamento ta morno, pois é... Surpreenda... é o melhor caminho. Um jantar, um presente, uma declaração, um convite, um carinho bom enfim, qualquer coisa vale desde que seja espontâneo. Vale também quando queremos demonstrar o que sentimos por alguém, seja um amigo, pai, mãe, irmãos, primos, filhos e não sabemos como. Pois é Surpreenda. Faça algo que a pessoa jamais imaginaria que você pudesse fazer. Eu adoro surpreender. Nunca fui muito boa com palavras. É muito difícil eu dizer “Te amo”, “você é muito importante”, “obrigada por existir” e outras coisitas mais... Então compenso com surpresas.
As vezes somos surpreendidos com noticias ou situações inesperadas e que não nos agradam. Mas após o “choque” é possível perceber que mesmo nessas situações ser surpreendido é bom. Quando somos surpreendidos com algo que não esperamos temos que dar respostas rápidas. Respostas que talvez levaríamos uma vida para dar caso não tivéssemos sido surpreendidos. As vezes nos acomodamos em alguma situação por medo de mudar e quando estamos tão inertes só um empurrãozinho para transformar a nossa vida. Durante um bom tempo posso dizer que me acomodei, fiquei esperando as coisas acontecerem. Esperei tanto que nem percebi os anos passarem. Comecei a me contentar com pouco, com a mesmice. Me enganei acreditando que a qualquer momento algo mágico, inesperado iria mudar tudo. Pois é, nada aconteceu e ainda fui surpreendida. Confesso que não com uma situação agradável mas... foi o suficiente para dar uma chacoalhada em mim e me fazer enxergar o quanto estava acomodada. Despertei. E agora resolvi buscar novas alternativas, novas rotas e novos rumos. Agora percebi que posso mais. Que tenho a capacidade para ser mais. Acordei para a realidade e tive a prova que quando ficamos sem perspectiva é tudo tão sem graça. Acho que não quero isso para a minha vida. Afinal estamos aqui para lutarmos pelas coisas que nos fazem felizes. Ainda bem que estou realizada em boa parte da minha vida. Falta apenas um pouco. Falta apenas um temperinho para tudo estar perfeito. Vou me surpreender. Vou mudar. Não vou esperar a vida preparar uma “festa surpresa”. Agora que despertei vou agitar. Quero desafios novos e crescer ainda mais. Quero e preciso ser surpreendida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A arte de ser fiél


Quem de nós nunca ouviu histórias sobre traição? Quantas pessoas já não sofreram por terem sido traídas. Quantos relacionamentos acabaram por conta de traições. Uma das definições para a palavra traição é infidelidade. Para mim é um tanto quanto fora da lógica alguém que ama ser infiel a esse sentimento. A traição é um ato de imaturidade. Afinal, geralmente trai aquele que não consegue lidar com as dificuldades de um relacionamento ou até mesmo está insatisfeito mas não tem coragem de terminar e ficar sozinho. Tem aquele que trai por nenhum motivo, simplesmente porque não consegue ser fiel. Nesse caso, na minha opinião, fica claro a vontade de se afirmar, de mostrar que pode, que consegue. Mas seja qual for o motivo a traição é o ato mais bobo e vazio que existe. Vamos lá. Você namora ou está casado. Se vive numa dessa situação pressupõe-se que está porque quer e porque está feliz. Então para que envolver uma terceira pessoa nisso. Sem moralismo, é apenas uma questão de lógica. Se tudo está bem para que se aventurar por ai. A traição equivale a apenas algumas horas de prazer. O que são algumas horas quando comparados ao vários meses, dias ou até anos ao lado de alguém. Para que arriscar um relacionamento verdadeiro e sólido por algumas horas de prazer. Bom, ai vem aquela história. “O nosso relacionamento está em crise”. Certo! Mas qual relacionamento já não passou por crises. As crises existem e quase sempre são passageiras. Porém algumas pessoas se aproveitam dessas crises para “pular a cerca” e aquilo que poderia ter sido passageira trouxe mágoa e infelicidade. Conseqüentemente a crise se agrava e ai já é tarde demais. A traição é ruim, trás sentimentos negativos e é altamente destrutivo. Se o casal já não se entende mais é muito mais maduro se afastar, dar um tempo, conhecer outras pessoas e quem sabe no futuro tentar de novo. Mas trair? O que isso ajuda? Ajuda a esquecer os problemas por algumas horas. Mas e depois? Fica aquele sentimento vazio e mais para frente o problema tende a aumentar ainda mais. A coisa melhor da vida é ser sincero principalmente consigo mesmo...pois aproveitando o dia inspirado em musicas do Renato Russo “mentir para si mesmo é sempre a pior mentira”....

Dicas valiosas


Quem me conhece sabe que não sou muito fã do Renato Russo. Curto algumas músicas, mas não é um dos cantores que estão sempre tocando no meu rádio. Mas tem uma música dele que acho simplesmente linda. Já ouvi dizer que ele fez para o filho dele, como se fosse um conselho. Não sei se é verdade, porém sendo ou não, a letra trás realmente algumas dicas bem interessantes.
“Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de láTem gente que machuca os outros,tem gente que não sabe amar...Tem gente enganando a gente, veja nossa vida como está. Mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo... Quem acredita Sempre alcança...
Pois é quantas vezes valorizamos ou acreditamos em pessoas que não se importam com a nossa felicidade. Quantas vezes essas pessoas nos machucaram ou nos fizeram sofrer nem que seja por alguns instantes. Quantas vezes erramos. Quantas vezes deixamos de confiar no que queremos ou no que achamos ser certo para nos aconselhar com pessoas que não querem o nosso bem estar. Quantas vezes nos deparamos com pessoas que por não sabem amar. Acho que todos já passaram por isso. Todas essas situações, todos esses erros nos ajudam a aprender. Nos ajudam a olhar o mundo de forma mais madura. Nos ajudam a ver as pessoas como elas são. E, principalmente nos ajudam a perceber que devemos sempre confiar no que sentimos.
O que devemos tomar cuidado é de não fazer desses aprendizados barreiras. Existem algumas pessoas que quando se machucam ou se decepcionam se fecham e começam a ficar amargas. Ficam com medo de amar, de acreditar, de confiar e de tentar de novo. É importante ter consciência de que esses erros todos só nos ajudam a enxergar as coisas melhores. Assim conseguimos nos safar de pessoas e situações que nos fazem sofrer. É importante também lembrar que ninguém é igual a ninguém. Portanto se uma pessoa te fez sofrer, outra com certeza vai te fazer feliz.
Para finalizar, nesta mesma música é dito: “Nunca deixe que lhe digam: Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém...” Pois é... se você tem um sonho, se você acredita que vale a pena nunca deixe que ninguém tire isso de você ou te desencoraje. Lembre-se: Confie em si mesmo sempre. Você sabe o que te faz feliz e o que quer conquistar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Primas....







Família a gente não escolhe... mas no meu caso quem escolheu teve bom gosto. Adoro a minha família. Tios, tias, avós, avôs, primos e ... primas. E é sobre elas que dedico esse texto. Tive muita sorte e em todos os sentidos. Com cada uma delas vivi coisas diferentes. Mas todas fizeram parte e ainda fazem da minha vida. Como as mais chegadas são três vou falar rapidamente de cada uma delas, ah.. e por ordem de chegada....
Camila (loira), bom com ela passei praticamente toda a minha vida, afinal temos a mesma idade. Com ela brinquei de fazer castelo de areia, depois de barbie, depois de Xuxa, depois de ser mocinha... Ai...íamos para balada , bebíamos batida achando que éramos as melhores. Sabíamos cada música da Shakira. Fomos ao show do Bom Jovi (que ela ama até hoje). Prestamos vestibular juntas. E o melhor. Ao final de cada balada íamos ao Pão de Açúcar comprar pote de sorvete para ficar madrugada a dentro comendo e, claro, conversando. E as cartas? Nossa inúmeras. Ficávamos horas no telefone falando dos nossos paqueras e ainda escrevíamos cartas dando conselhos uma para a outra. Foi tudo de bom. Para mim uma fase que jamais vou esquecer. Claro que depois crescemos e a vida acabou nos separando um pouco. Criamos novos laços, começamos a namorar e ai já viu! Mas as lembranças ficarão guardadas para sempre.
Carol... a mamanzinha... Com ela a história foi um pouco diferente. Como ela é mais nova a nossa relação ficou mais próxima quando ela atingiu uma idade que batia com a minha idade mental (que sempre foi abaixo da minha idade real).... Na verdade ela sempre foi muito madura tanto é que casou e engravidou primeiro. Quando a Bruna nasceu o Caio já estava com quase cinco meses. Bom ela é especial. Nos damos muito bem. Temos o mesmo pensamento, praticamente somos gêmeas quando a questão é relacionamento e ansiedade em resolver as coisas. Agora com os bebês temos ainda mais assuntos em comum e sempre que podemos aproximamos os pimpolhos... Nossa relação se tornou muito forte com o passar do tempo.
Bianca... ou Biba... a do vinho! Bom essa é a menorzinha da turma. Aquele papo..... vi nascer, crescer e se transformar nessa moça. Digamos que hoje temos uma relação de prima mais velha com a mais nova... E, claro as vezes de prima da mesma idade, também por conta da minha super maturidade. Ela se deu bem pois, diferente de mim e da Camila, tem várias primas com as quais pode sentar, se aconselhar... E olha que são conselhos de primeira. O legal é que hoje ela é um pouco de cada uma de nós... vejamos.. adora um vinho, fala até pelos cotovelos, come que nem uma draga, é toda vaidosa, e ao mesmo tempo é super moleka. Enfim... digamos que se espelha um pouco no que cada uma tem de bom e criou a sua própria personalidade.
Adoro a companhia dela.
Teve uma fase que eu e a Camila disputávamos a atenção da baixinha.. acho que por isso cresceu se achando... Desce Bia!
Pois é... tive sorte. Como é bom ter pessoas assim do nosso lado. Que se comovem com a sua dor, vibram com a sua alegria. Nunca vou esquecer quando tive uma decepção amorosa. Elas se rebelaram contra o rapaz e tomaram as minhas dores. No meu casamento, uma quase passou mal, a outra passou o dia comigo cantando músicas como “olha que coisa mais linda mais cheia de graça é a Daniela que vem e que passa no doce balanço a caminho do altar”....
Várias histórias. Várias lembranças. Adoro vocês!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tempo bom



Ai que saudade. Que saudade do tempo em que olhava o mundo com outros olhos. Do tempo que tudo era novo, tudo era o máximo e tudo me divertia. Do tempo que meus olhos brilhavam. Que não tinha medo de nada. Que o mundo era tão grande que tinha ansiedade de descobri-lo. Que conseguia enxergar apenas o lado bom das coisas. Que saudade! Pensei em tudo isso no sábado quando olhei a minha filha completamente feliz em cima de uma bóia na piscina. O olho dela brilhava, ela não tinha mais como expressar tamanha felicidade. Por que será que com o passar do tempo deixamos de ver a vida dessa maneira? Por que será que com o passar do tempo pequenas coisas passam desapercebidas ao nosso olhar?
Realmente não sei. A única certeza que tenho é que a cada dia aprendo com o meu bebê. Aprendo que a vida é o que você quer ver. Se você não consegue mais ver graça em nada, sua vida terá menos cor, menos som, menos tudo. Se você não conseguir ver o lado positivo de nada, conseqüentemente sua vida só terá coisas ruins.
A vida para a minha filha, por exemplo, deve ser a coisa mais linda do mundo. A vida dela é colorida, é mágica, é cheia de surpresas, de obstáculos, de superação, de descobertas, de sabores, de sons, de palavras, de gestos, de momentos bons, de preguiça, de fome, de soninho, de carência, de brincadeira.... e de tantas outras coisas que a faz estar sempre com o sorriso estampado.
As vezes vejo isso e me pergunto: E a minha vida? Como ela anda. O que tem nela? O que posso fazer para deixá-la ainda mais alegre? Aos poucos percebo que deixar minha vida mais colorida depende de mim, exclusivamente de mim. As vezes me pego reclamando, me queixando. Mas quando vejo uma cena como essa da Bruninha percebo o quanto sou injusta. O quanto estou deixando de colorir a minha vida por besteiras, por coisinhas que são tão insignificantes.
Acho que vou pegar a bóia e ir para a piscina. Fechar os olhos para tudo o que me desagrada e abri-lo somente para as coisas que me fazem feliz. Assim, igualzinho como o meu bebê faz.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Os deveres dos pais



Sou mãe e a cada dia que minha filha completa mais um mês de vida fico imaginando como será daqui alguns anos. As últimas notícias do jornal não são muito animadoras. É menina de nove anos que é encontrada morta em uma mala com marcas de agressões. É adolescente de 15 anos morta pelo ex-namorado. É garotinha de cinco anos jogada pela janela. São duas adolescentes que simplesmente desaparecem sem deixar rastro. O que está acontecendo. De repente o mundo se transformou em uma terra de ninguém. Os filhos parecem filhos de ninguém. Não tem mãe, não tem pai, não tem responsável. A educação passou longe e eles parecem sem rumo. Como deixar uma garotinha de apenas nove anos andar de ônibus sozinha. Com permitir que uma criança de 12 anos se relacione com um rapaz de 19 e ainda de forma tão séria. Como deixar as coisas chegarem ao ponto de permitir a fulga inesperada de duas adolescentes. Realmente não sei. A educação que recebi me permitiu sempre destinguir entre o certo e o errado. Entre o que seria bom ou não para mim. E quando por ventura tinha dúvidas não pensava duas vezes e já ligava para aquela pessoa que sempre me passou confiança: minha mãe. As vezes me questiono aonde está essa relação de pais e filhos. A cumplicidade passou a existir apenas com amigos e, pior, da mesma idade. O que duas “crianças” sabem da vida? Aonde está o erro? O que os pais andam fazendo com o seu tempo que não conseguem enxergar as necessidades de seus filhos. Eles crescem sem saber aonde está o caminho que os levará a uma vida feliz. Entram em qualquer rua, dormem em qualquer casa e quando se dão conta estão em lugares onde jamais vão conseguir sair. Tenho medo. Medo do que vai acontecer daqui para frente. Minha filha tem oito meses e mesmo que não eu perceba, ela já começou a ser educada. Será que estou certa? No caminho certo? Quero que ela me olhe como sempre olhei minha mãe. Quero que ela confie e me tenha como melhor amiga. Acredito que essa seja a única forma de manter o controle. É a única forma de conseguir guiar os filhos sem que eles percebam. Quero que minha filha, quando chegar a hora certa, saiba escolher o caminho certo. Saiba dizer não quando necessário. Saiba valorizar cada fase da sua vida. Quero estar presente. Quero ter bastante medo para não relaxar na educação. Para não soltá-la ao mundo antes da hora. Quero um relacionamento de cordão umbilical com ela para quando sentir que está pronta poder soltá-la e ter a certeza de que será feliz. Quando leio essas noticias percebo que em algum momento esse cordão umbilical foi rompido antes da hora. Antes que os filhos estivessem realmente prontos para andar sozinhos e buscarem os seus sonhos. Está na hora de recuperar esse relacionamento, essa cumplicidade. Está na hora de assumirmos o papel de pais e protegermos da melhor forma nossos filhos que muitas vezes, apesar de se mostrarem preparados, ainda estão frágeis. Ser pai e ser mãe não é apenas colocar no mundo um filho. É dedicar a maior parte do seu tempo para amá-los, protegê-los e ajudá-los a serem pessoas de caráter e felizes.

O amor vale a pena....


Ai o amor... eita coisa boa. Uma palavrinha tão pequenininha mas que faz um bem né? Como é bom amar, sonhar com a pessoa amada, esperar para ver se ela vai ligar, torcer para encontrá-la na faculdade, no trabalho, na praia, no parque, ou por acaso em qualquer lugar. O amor realmente faz bem e é demais. Bem diferente da paixão. Aquela coisa Doda que tira a razão de tudo. Sinceramente sou mais o amor. Paixão passa, paixão é rápida. Claro que viver a vida sem uma paixão não tem graça. Mas o bom é tomar cuidado para não desejar viver só na paixão. A paixão não dá tempo para conquistar nada de concreto, de forte, de verdadeiro e de eterno. Já o amor sim. Ele tem e te dá todo o tempo do mundo para você conquistar e ter essa conquista por um bom tempo. Uma paixão as vezes pode evoluir para o amor, mas o amor nunca evolui para uma paixão. O amor é superior. O problema de muita gente está justamente quando a paixão se transforma em amor. Muita coisa muda. O fogo já não queima mais ele apenas esquenta. As loucuras dão lugar as coisa e a situação calma. Nesse momento alguns desistem e se perguntam. “É isso? Acabou?” Nem imaginam o quanto saem perdendo. O amor é completo tem tudo na medida certa. Talvez pela correria do dia-a-dia e pela falta de tempo as pessoas busquem mais algo que seja rápido, prazeroso e, principalmente, que não dê trabalho e nem exija compromisso. Resultado , vivem intensamente paixões. Várias. Estão sempre sorrindo. Cada noite é uma aventura. Mas lá na frente... pode ser bem mais lá na frente percebem o quanto estão vazios. Vale a pena buscar o amor. Vale a pensa investir no amor. Dá trabalho? Claro que dá. Exige comprometimento, paciência, compreensão, dedicação, mas vale a pena. Quando você olha para trás e vê quantas coisas construiu com o amor, você se sente bem. E percebe o quanto valeu a pena esperar, tentar e finalmente conquistar o amor. As vezes desanimamos. As vezes de tanto errar pensamos que nunca vamos nos achar. Mas ele chega. É só ficar com o coração aberto, estar disposta que ele vem. E quando chegar você vai perceber o quanto ganhou e o quanto ainda vai ganhar. Amar vale a pena, sempre!

Cultura ou informação


“Um povo sem cultura é um povo sem informação”. Essa frase foi dita por um carreteiro autônomo durante uma entrevista a respeito do Dpvat se eles sabiam o que eram e para que servia. Bom mas isso não vem ao caso. O que me chamou a atenção foi a frase em si. Tão simples e tão complexa ao mesmo tempo. Realmente, seria injusto dizermos que não temos informação. A informação está ai, na TV, no rádio, no site, no jornal, na revista, etc. Mas nem tudo que lemos, vemos e escutamos entendemos. Pois é. Esse é o problema. A falta de cultura e de educação para entender as coisas que nos rodeiam. Quantas coisas poderiam ser mudadas, ou quantos direitos poderiam ser revistos se o povo entendesse as informações. Não é a toa que por mais que se fale na importância de sexo seguro, que se distribua gratuitamente nos postos preservativos , os números de gravidez indesejada e de Doenças Sexualmente Transmissíveis aumentam todos os meses. Não é a toa que os políticos façam as suas falcatruas, roubam e enganam o povo e no ano seguinte conseguem votos. Talvez seja interessante para o governo manter o povo sem cultura. Pois assim o controle fica melhor. É fácil controlar e administrar um País onde o índice de analfabetismo é alto. É fácil convencer ou vender uma idéia para um País onde o índice de miséria é absurdamente alto. Por isso me chamou tanto a atenção essa frase dita por este carreteiro. Trabalho com comunicação e as vezes não consigo entender como com tanta informação as coisas não saem do lugar. Minha ficha caiu. O buraco é mais embaixo. Afinal dar cultura e educação custa dinheiro e está longe de ser a principal meta do governo. Não podemos confundir dar informação com dar cultura e educação. Uma informação dada para alguém que não compreende não tem valor. Parabéns a esse motorista. Quer profissional mais gabaritado que ele? Viaja o Brasil inteiro e realmente entende o que é esse País.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Quem canta seus males espanta...






































Frase 100% verdadeira. Que maravilha se a vida fosse sempre assim: sorrir, dançar, cantar, pular, viver alguns minutos como se nada mais importasse. Talvez falte um pouco mais desse espírito no nosso dia-a-dia. Claro que encara a vida como festa todos os dias não ia dar certo. Mas, tratar a vida de forma mais leve ajudaria um bocado. Encarar os problemas de frente, não ter medo de resolvê-los, sorrir mesmo que a casa esteja caindo, cantar ao invés de se fechar, com certeza ajudariam no combate ao estress que todos nós sofremos com essa loucura que se transformou a nossa rotina.
Sexta foi assim. Um dia para jogar para fora tudo o que se acumulou na semana. Cantamos música brega, popular, pagode, axé, rock. Interpretamos canções e ainda dançamos. Foi ótimo. Deu aquela renovada. Todo aquele peso das costas saiu. Que delícia. É gostoso de vez fugir para um lugar desse. Faz bem para a saúde. É doido sabermos que fazemos isso tão pouco. Que as vezes passamos a maior parte do nosso tempo trancados no escritório, cheios de problemas. Mas faz parte da vida, não adianta negar e muito menos reclamar. O jeito é fazer dessas oportunidades grandes momentos. É tentar encaixar dentro do relógio acelerado algumas horas de lazer, de descontração, de risadas, de prazer. É deixar “a vida te levar” pelo menos por algumas horas. É fechar os olhos para as coisas que não deram certo e conseguir enxergar o lado positivo. É abandonar o lado sério e deixar renascer aquela criança que um dia fomos. É viver. Viver da melhor forma possível. É curtir as coisas boas.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Infância Roubada



Ao ler esse texto algumas pessoas certamente vão entender e até apoiar o que estou desabafando. Há alguns anos atrás ser criança significava brincar de esconde-esconde, de pique-bandeira, de pular elástico, de queimada, de polícia e ladrão, de poney, de barbie, de boneca, de balança, gangorra, escorregador, de fazer bolo de aniversário com a areia do parquinho, de dançar balão mágico, trem-da-alegria, de assistir ao Bozo, ao Xou da Xuxa, de imitar as Paquitas, a Angélica, de gritar pelos meninos do Menudo, de escrever no diário e sempre começar com “Meu querido diário...”, de fazer aquelas agendas cheias de papeis de chiclete...
Enfim, há alguns anos ser criança significava realmente ser criança. Significava sujar a roupa, dormir de tão cansado por ter brincado o dia inteiro, de viver sem medo, de não querer virar adulto. Significava curtir cada momento de umas das fases mais lindas e importantes que todos nós passamos. Significava viver tão bem essa fase que ao crescer bastaria olhar para trás e recordar e nunca sentir aquela saudade louca que o tempo voltasse, afinal o ciclo havia sido completado de forma perfeita.
Uma infância feliz é sinal de uma vida feliz.
O que aconteceu? Em pouco tempo tudo mudou. Hoje a infância se mistura com a adolescência e o que vemos são crianças falando, fazendo e querendo coisas de adultos. Cadê as brincadeiras de ruas? Cadê as músicas Superfantástico, Meu ursinho pimpão, Ilariê, Piui abacaxi? Cadê os desabafos nos diários? Cadê aqueles bolos deliciosos de areia? Pois é, parece que ficaram lá atrás. Em algum lugar perdido por ai.
Hoje o que vemos são crianças que acham que já são adolescentes, que ficam praticamente todo o tempo no Orkut, no MSN, no vídeo Game. As brincadeiras são todas virtuais. E as conversas mais virtuais ainda. Pela tela do computador, com uma linguagem cada vez mais própria, essas crianças-adolescentes se soltam. Falam, dão risada, ficam tristes, bravas, choram, perdoam. Pessoalmente parecem que nunca se viram. Tanto é que os relacionamentos de amizade são, no mínimo, esquisitos.
Boneca? Magina... é apenas um enfeite do quarto recheado de imagens do High Schol Music, J.O.N.A.S Brother´s, Hilary Duff, Rebeldes, Hanna Montana etc.... Brincar? Não dá tempo, afinal precisam ir ao shopping comprar a roupa da moda. Diário? Para que? É mais rápido “tc” no computador. Fazer bolo de areia? Não dá mesmo, todos estão pensando como vão deixar de ser BV (Boca Virgem) e com quem? Ursinhos Carinhosos? De jeito nenhum, é bem no horário da Malhação, da novela das oito, dos seriados da Disney Chanel. Balão Mágico? Quem? Nossa nunca ouviram falar, o “barato” está em escutar e decorar a letra da última do Cris Brown, da Beyonce, dos Brothe´s.
Que pena! Na verdade chaga a ser triste ver essas crianças querendo crescer tão rápido. Querendo saber, falar, agir, cantar e viver como pequenos adultos. As vezes achamos engraçadinho quando ouvimos coisas ou nos é perguntadas coisas que jamais imaginaríamos que eles soubessem. Mas depois do momento cômico vem a realidade. Afinal, essas crianças nem imaginam o quanto essa “pulada de fase Express” fará falta mais tarde. Brincar, viver, tomar sorvete, cantar, dançar, escrever, ler ajudam tanto a ter uma vida muito mais feliz e realizada.
Eles não entendem que tudo tem sua época, sua fase, seu momento. E que, uma infância roubada é o mesmo que uma vida roubada.
Recentemente o mundo se comoveu com o caso da menina morta pelo ex-namorado. Porém se formos lá atrás... Ela começou a namorar com 12 anos. É um exemplo de infância roubada. Foi tirada dela um monte de coisas para dar espaço a beijos na boca, a cobraças, a ciúme, a ter uma vida a dois. 12 anos. Nossa! Com 12 anos, apesar de achar os menininhos da escola bonitinhos, ainda brincava de boneca, de pula corda etc....
As vezes penso o que será das crianças de hoje, lá na frente. Como elas serão, que tipo de comportamento vão ter. Principalmente porque isto é uma tendência. Ninguém mais questiona ver as crianças tendo a infância roubada. Ninguém reivindica. É normal. Faz parte. É assim mesmo. O mundo evoluiu, as pessoas evoluíram e as crianças... bom se é que ainda podemos chamar assim, também evoluíram e se transformaram em mini-adultos.
Quero acreditar que um dia ainda vou escutar uma criança ouvindo e dançando... “super fantástico amigo que bom estar contigo no nosso balão. Até quem tem mais idade mais tem felicidade no seu coração. SOU FELIZ, POR ISTO ESTOU AQUI. TAMBÉM QUERO VIAJAR NESSE BALÃO”

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Desafios



Tenho uma amiga que está em um dilema. Ela vai se formar e está confusa em relação ao futuro. Acho engraçado vê-la nessa situação. Na verdade ela não se deu conta que está no melhor momento da sua vida. Afinal, é um momento que, querendo ou não, você está cheia de esperança, com vários projetos, com vontade de fazer acontece, com a cabeça fresca, com o coração disparado de tanta ansiedade e sentimentos que se misturam a todo momento. Será que vai dar certo? Será que vou conseguir? Será que é aqui que vou ficar? Quantos “serás”. Mas todas esses questionamento nos ajudam a progredir a quere mais do que a vida está nos oferecendo no momento. O que não pode é deixar passar todo esse “fogo”, toda essa vontade de vecer e deixar a vida acontecer. A frustação é justamento isso. É ignorar toda essa vontade de querer responder a todos esses “serás” e sentar no banco da praça e ver a sua vida passar.
Como é bom ter sonhos, acreditar na vida. Como é bom estar começando. Como é bom ter tempo o suficiente para errar, acertar e correr atrás de tudo o que sempre desejou. Como é bom apostar sem medo de perder. Como é bom estar com todo o corpo em ação. Todos que se encontram nesse momento, boa sorte. Boas escolhas. E nunca, mas nunca mesmo, por mais que o medo se mostre presente, deixe a vida passar. Viva-a com intensidade.
Amiga, torço por você. Curta esse momento que é só seu e muito precioso. É tão precioso que realmente você não pode deixar passar. Você será muito feliz e realizada, afinal você merece!

Para ser feliz




Qual será o segredo da felicidade? É um mistério. Buscamos isso a nossa vida inteira e muitas vezes demoramos para descobrir que ela não está em nenhum lugar a não ser dentro de nós mesmos. Muitas vezes acreditamos que para ser feliz é importante encontrar um grande amor. Outras apostamos que a felicidade esta em conhecer novos lugares. Ou até em realizar os nossos sonhos. Seja lá aonde esteja a felicidade é importante você se perguntar o que realmente te faz feliz. Tem pessoas que se sentem felizes viajando, outras sendo donas de casas, outras se realizando profissionalmente, outras sendo mãe ou pai, outras tendo um marido ou esposa. O fato é que a felicidade são pequenos momentos que nos fazem bem. Claro que as vezes são coisas tão simples que nem sempre nos damos conta do quanto nos fazes sorrir. Tem coisa mais gostosa do que : o despertador tocar e você perceber que pode dormir até a hora que quiser. Mergulhar em uma piscina naquele calor. Pegar uma estrada maravilhosa e chegar em um lugar ainda mais maravilhoso. Acordar e receber um bom dia em forma de um sorriso. Dormir assistindo a um filme. Sair pra jantar com a pessoa amada. Simplesmente sair com as amigas e curtir em um barzinho. Reunir a família no natal. Ir em uma loja e comprar sem culpa. Fazer uma caminhada ao ar livre. Receber um telefonema de alguém que não fala faz tempo. De receber um abraço. De brigar e fazer as pazes. Comer um bolo que acabou de sair do forno. Tomar um vinho numa noite de chuva e frio. Ou apenas olhar a janela e ver aqueles trovões, raios e chuva forte. Ver a esperança e a vontade de conhecer de uma criança. Nossa quantas coisas boas que com certeza vivemos quase que diariamente e nem nos damos conta de que esses momentos nada mais são do que a felicidade agindo em nossas vidas.
E sabe por que essas ações tão simples são as que realmente nos fazem felizes? Por que são nas pequenas ações que fazemos o que acreditamos que é bom.
No dia-a-dia nos preocupamos tanto em agradar as pessoas. Queremos tanto o que o outro tem (no bom sentido, claro). Achamos que só o que está longe da nossa possibilidade será capaz de nos fazer feliz, que simplesmente esquecemos de olhar para dentro de nós e nos perguntar. “Ei, o que você quer? Tem certeza que precisa disso? É realmente ai que você quer estar? Você gosta de comer isso?”
Se valorizássemos mais esses momentos todos experimentariam o gostinho de ser feliz. Pois para ser feliz não é necessário nada a mais do que viver intensamente o que a vida nos dá de bom.
Então, pare de pensar que só o outro tem uma vida perfeita de conto de fadas e tente enxergar o que a sua vida reservou para você. Viaje mais, curta mais, sinta mais, ouse mais, levante mais, ame mais, se doe mais, e principalmente sorria mais.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Enfim... chegou



Após uma semana de coisas tristes, de projetos não concretizados, de desanimo total, de mágoas ... enfim chegou a sexta-feira. E por mais que a semana não tenha sido tão boa quanto gostaríamos... hoje é sexta-feira. Dia de alegria, de poder dormir tarde, de curtir amigos, namorado, marido, filhos, família. Dia de ter esperança para um final de semana maravilhoso e de criar a expectativa para uma próxima semana maravilhosa. Portanto vamos aproveitar esse dia que trás consigo tantas coisas boas e aproveitar e principalmente sorrir.

As tempestades da vida....



Quantas diferenças existem entre homens e mulheres. Só físicas são enumeras. Mas as que realmente incomodam as outras diferenças que não são visíveis a olho nu. As vezes me pergunto porque não existe um manual para ser distribuído sobre homens e mulheres. Talvez o entendimento se tornaria mais fácil. Por que uma ligação, por exemplo, tem pesos diferentes para o homem e a mulher. Por que dar satisfação nem sempre é a prioridade. São coisas tolas mas que no dia-dia causam grades tempestades. Claro que como toda tempestade passa logo mas o que não percebemos é que as tempestades vão deixando pequenos estragos. E ai, que mora o perigo. Pois aos poucos de tanta tempestade aquele lugar deixa de ser bonito, afinal os estragos vão aumentando. Seria tão mais fácil que em uma relação entre homem e mulher um pudesse compreender a necessidade do outro. Essa visão romântica de que as “almas se encontram e se fundem” as vezes chego a pensar que apenas se encontram pois para se fundir é necessário compreender muito bem o que o outro quer.
O que custa um telefonema? O que custa mostrar que se importa com a outra pessoa? Acho que não tem coisa mais gratificante do que a pessoa amada estar longe e de repente você lê ou escutar “estou pensando em você”. Conheci um padre que sempre dizia que as palavras mais importantes em um casamento são “eu errei e me desculpe” e que agora não é mais eu e sim “nós”. E, pensando assim, segundo ele, a harmonia sempre estaria presente. Ele tem razão. Mas as vezes é difícil colocar em prática o que ouvimos por ai. Como é difícil reconhecermos os nossos erros e mais ainda como é difícil pensar por dois. Afinal quase sempre pensamos naquilo que é bom para nós.
E é por isso que o número de pessoas que desistem de um compromisso seja ele namoro ou um casamento aumenta todos os dias. Justamente por essa dificuldade de entender o que o outro precisa. Por isso sempre acreditei que um dos grandes desafios do ser humano é se relacionar. É uma coisa doida. Dá prazer, é gostoso, é divertido, mas ao mesmo tempo causa dor, provoca a lágrima.
Mas são coisas que acontecem e que devemos estar preparados para tentar resolver, para tentar recuperar enquanto vale a pena. E como saber se vale a pena? É fácil, enquanto você se importar, se irritar, te incomodar, ou seja, enquanto o que o outro fizer te afetar de alguma forma ainda vale a pena tentar.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A felicidade incomoda?



São raras as pessoas que se alegram com a felicidade dos outros. Convenhamos que é um pouco difícil. Afinal muitas vezes gostaríamos que aquela situação estivesse acontecendo na nossa vida. Mas sentir isso é normal, o que foge da aceitação são aquelas pessoas que se incomodam com a felicidade, com o bem estar, com a tranqüilidade e a paz das outras pessoas. Tem gente que se incomoda por causa de uma música, uma risada, uma piada, uma conversa, uma conquista. Tem gente que não suporta pessoas se dando bem, pessoas se ajudando, pessoas criando laços, pessoas sendo amigas. O que será que passa dentro dessas pessoas. Às vezes penso que são insatisfeitas, amarguradas, fechadas, e infelizes. Mas ai repenso e percebo que nada mais é do que insegurança.
Pessoas inseguras, são pessoas que vê ameaça em tudo e em todos. Enxerga a paz de espírito dos outros como uma ameaça. É como se sempre e a todo momento estivessem conspirando contra ele. E ai se transformam em pequenos escorpiões que ao se sentirem ameaçados picam e jorram o seu veneno. Por alguns instantes conseguem. Quem leva a picada fica imobilizado, se sente mal, fica com raiva, o humor muda, o coração dispara. E o escorpião? Bom o escorpião sai balançando a sua calda fatal como se falasse “consegui”. O escorpião se sente bem ao ver o humor mudar e o silêncio reinar. Mas, apesar de na hora desse turbilhão de sentimentos não lembrarmos, o escorpião é um bicho pequeno que pode morrer com o próprio veneno. Ele é tão pequeno que chega a ser frágil. Uma pisada na calda e todos os seus poderes se vão. E o que sobra? Sobra um bicho sem forma, sem expressão que não faz mal nem a uma formiga.
É assim que devemos encarar os escorpiões que vão passar pela nossa vida. E olha que vão passar um monte. Pode ser no trabalho, no seu ciclo de amigos, em uma viagem, na escola. Seja lá onde for, olhe para o escorpião como um ser frágil. Um ser que não é nada sem a sua calda. Que é apenas alguém inseguro. Se você o ver, ignore-o, mude de rota. Mas, se você for picado por um, lembre-se que se você não se entregar e agir rápido o veneno dele jamais poderá te matar. Infelizmente a vida é assim e temos que aprender a lidar com essas coisas. É difícil, machuca, desanima, tira o tesão, mas estão ai perto ou longe de você. Mas nunca deixe que te afete, que te faça sofrer ou que faça você mudar o jeito bacana de encarar as coisas.
Hoje eu posso dizer que fui picada e que senti tudo isso: raiva, mudei meu humor, fiquei imóvel. Mas agora o veneno parece estar indo embora e começo a perceber o quanto tem coisas maiores e melhores. E que ninguém tem o poder ou o direito de me tirar a minha felicidade.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Faça valer a pena



O horário de verão começou. Meu Deus. Horário de verão? Parece que foi outro dia que tinha adiantado uma hora no meu relógio. Nossa! Esta acabando o ano. As vezes tenho a impressão de que o relógio quebrou. Não é possível. Acordo, me troco, vou trabalhar e nem comecei a trabalhar e já são 18h. Pego minha filha, chego em casa, ajeito as coisas e mesmo que tente me programar para deitar cedo nunca consigo antes das 23h. Que loucura. O final do ano chegou. Já podemos comprar panetone e enfeites de natal. O lado otimista é “que bom junto com o final do ano vem as férias”. Dormir sem hora para acordar. Ir no parque, na praia, na piscina, ficar simplesmente a toa, não se preocupar com prazo. É muito bom. Pena que, no máximo, temos 30 dias para fazer isso. É no mínimo injusto pensar que temos apenas 30 dias (as vezes até menos, como no meu caso) para curtir as coisas boas da vida.

É pessoal, tudo isso por conta dessa doideira que se transformou o mundo. Trabalhamos, largamos os filhos, vendemos as nossas horas livres e como pagamento ganhamos... ganhamos.. ah, um dinheirinho, estress, doença no coração, entre outras coisitas mais. Afinal, sempre falamos.. vou juntar essa grana para viajar. Viajar? Quando. E com a família? Mais difícil ainda. Pois é quase impossível conciliar a agenda de todos. O ser humano realmente é engraçado.

Bom voltando para a velocidade do tempo... o lado negativo... bom o lado negativo é que as coisas estão acontecendo tão rápido, mas tão rápido que estão se tornando superficiais, já que ninguém consegue, ou tem tempo, para curtir por muito tempo uma situação, um momento, uma pessoa, um presente. Qualquer tempo a mais do programado é refletido lá na frente. Então ninguém quer correr riscos. Portanto é fácil saber qual é o nosso grande desafio. É saber administrar o tempo. É tentar tornar o menos superficial as coisas que realmente valem a pena.

Trabalhar é importante, se dedicar também. Mas fazer disso a vida é burrice. Tem que ter tempo para olhar para seu filho, perceber se está tudo bem. Tem que ter tempo para olhar para si mesmo e dizer: calma não é por ai... tenta de outra forma. Tem que ter tempo para um abraço, para um cochilo, para uma boa alimentação, para um beijo, uma paquera, um cinema ou simplesmente tempo para não fazer nada. Administrar o tempo e tornar a sua vida o menos superficial é a grande chave para o seu sucesso . Quem não faz isso um dia é cobrado.

Chega ao final da vida e pensa: nossa eu fiz tanta coisa mas cadê? Não estou vendo! Isso porque as coisas que ficam, que marcam, que nos acompanham pela vida inteira geralmente são aquelas que não valorizamos e nem desperdiçamos muito tempo. Realmente o tempo está passando rápido. Então comece agora a dividi-lo de forma a curtir tudo de bom que você tem na vida. Garanto que um dia você vai perceber o quanto importante será para você. Não perca tempo, comece já e você verá o quanto perdeu até agora. O tempo pode ser rápido mas é você que o controla. Faça valer a pena!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O novo ser humano



Realmente não sei o que pensar. As vezes fico só observando, lendo as notícias, escutando os comentários e simplesmente fico sem reação. Percebo o quanto o ser humano se tornou frio e completamente descontrolado. Talvez por conta de toda essa correria do dia-a-dia, dessa pressão, dessa obrigação de ter duas línguas, de ter as melhores roupas, de ter o melhor carro, de nunca estar satisfeito com nada, fez com que o ser humano se afastasse do seu principal objetivo aqui na terra: fazer o melhor e ser feliz. Quando li sobre o desfecho desse seqüestro de Santo André ficou claro o quanto o egoísmo está presente nas pessoas. É fácil toda ação como essa ser tratada como loucura. Loucura de que? De amor? Não, para mim tudo isso faz parte do egoísmo, do egocentrismo, do ter acima de qualquer coisa. Mas pessoas não são coisas. Coisas não escolhem seus donos. Simplemente pagamos e temos a coisa. Pessoas são diferentes. Elas tem sentimento e portanto podem ou não querer ser de alguém. E muitas vezes aquela obsessão de ter é tão grande que olhamos a pessoa como coisa.

Mas isso não importa e muito menos justifica finais tristes como esse do seqüestro de Santo André. Culpar a polícia? Não, seria no mínimo injusto. O que fazer naquela situação? Matar o seqüestrador, que nunca passou pela polícia? Hoje todos acreditam que seria melhor. Culpar a amiga? Não também. Afinal a amizade, o sentimento de compaixão, de tentar salvar a amiga encorajaram uma menina de apenas 15 anos. Será que alguém faria isso? Eu não. Esse sentimento destemido, essa vontade de ajudar a quem se ama e de colocar sua própria vida em risco é o que falta em muitas pessoas, inclusive em mim. Então de quem é a culpa? Sinceramente nesse caso não vejo culpado. Vejo apenas a realidade estampada e mostrando as suas garras.

Como eu disse. Hoje esquecemos de buscar a felicidade e buscamos apenas estar em primeiro lugar. E para estar em primeiro lugar é necessário muito trabalho e muito investimento. E quem, por algum momento sente que não vai conseguir acaba destruindo o obstáculo. E esse obstáculo pode ser um objeto, uma situação ou até mesmo um ser humano. O fato é que ninguém se importa com ninguém. E não se importa mesmo. O que vale é ser o primeiro. Até a imprensa, que deveria ser apenas um canal de informação também funciona dessa maneira. Se sente bem o veículo que tiver o melhor ângulo, o que tiver a melhor lágrima e até quem conseguir a melhor entrevista com um seqüestrador. Será que alguém estava pensando realmente em um final feliz para essa história? É de se questionar. Afinal o final feliz nem sempre é a melhor notícia.

Seria muito melhor que o ser humano lembrasse que é humano e não uma máquina. Que todos temos sentimentos, desejos, opiniões, vontades. Que para ser feliz precisamos de pouco. Que essa busca pelo primeiro lugar nem sempre é a rota certa da nossa felicidade. Que as vezes estar em segundo, em terceiro ou até em último lugar é a melhor posição que poderíamos estar pois é nela que estamos felizes. As vezes não precisamos do melhor carro, da melhor roupa ou até daquela pessoa para ser feliz. O mundo é tão grande, tão cheio de surpresas que, sinceramente, não precisamos de uma única coisa para ser felizes. Isso é bobagem. Isso é pequeno. Pensar que só existe uma coisa que nos faz feliz é ter o pensamento pequeno, é não conseguir enxergar as maravilhas que a vida nos reserva. Há muitas possibilidades. Há muitas coisas a serem conquistadas. O importante é ter várias alternativas porém um só foco: o de ser feliz.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ter irmãos


Outro dia estávamos discutindo aqui na empresa sobre ter ou não ter mais de um filho. Tanto uma opção quanto a outra tem os seus pós e contras. Quando se tem apenas um filho podemos dar do bom e do melhor para ele. Afinal é uma mensalidade de inglês, espanhol, informática, esporte entre outros itens. Por outro lado, sendo filho único será mais difícil aprender a dividir o amor, a atenção, os brinquedos, o quarto e etc. Bom, eu não sei como seria minha vida se não tivesse irmãos. Vejo eles como complemento da minha vida. São parta da minha história e referência de família. Com meu irmão, como temos apenas dois anos e meio de diferença, tive aquela relação de amizade. Brincamos bastante, nos ajudamos bastante e claro brigamos bastante. Com a minha irmã a relação foi diferente, afinal são 17 anos de diferença. Foi aquela coisa tipo “segunda mãe”. Também brinquei bastante mas com a intenção de ensinar. Amo esses dois. E eles tem uma importância ímpar na minha vida. Para a minha vida posso dizer que foi maravilhoso ter tido irmão. Pois tudo o que aprendemos dentro de casa levamos para a vida. Sou ciumenta mais sei dividir. Sei brigar e fazer as pazes. Sei emprestar. Sei dividir a atenção e acho que me dou bem em tarefas em grupo. Tudo isso graças a essa relação maravilhosa que tive com meus dois irmãos. Se meu conselho servir para alguma coisa: quem puder tenha pelo menos mais um filho. Rê e Bela, amo vocês de coração!

Amigas de infância


O coisa boa é a amizade. No meio de tantas coisas ruins que lemos por ai, pessoas matando em nome do amor, políticos mentindo, em nome do povo, percebemos que ainda existem sentimentos bons, puros e que só crescem a medida do tempo. Nunca fui de querer ter 500 amigos, sempre priorizei a qualidade. Tenho muitas pessoas especiais ao meu lado. Pessoas que me ensinaram muitas coisas. Pessoas que me ajudaram. Pessoas que deram muita risada comigo. Tenho sorte. E fico feliz de ter priorizado sempre a qualidade nas pessoas que escolhi para ficar ao meu lado. Ontem tive uma noite muito gostosa. Duas figuras estiveram lá em casa. Essas duas figuras estão ao meu lado desde a 2ª série. Passamos por várias coisas. Já fomos muito grudadas. Em outra fase acabei me afastando um pouco por possessividade de outras amigas. Elas jogam isso na minha cara até hoje. Uma delas diz até que provoquei um trauma na vida dela... Exagerada! Mas o tempo foi passando e hoje percebemos o quanto nos gostamos e o quanto somos amigas de verdade. Nos falamos com freqüência (Eu e a Garça pois a Flávia é ninja) e quando rola de nos encontrarmos é sempre muito gostoso. Antes, há alguns anos atrás, nossos encontros eram para fazer um trabalho (e, claro, rir mais do que fazer o trabalho) e hoje nos encontramos para falar bem dos homens (vocês acreditam né) e contar as nossas experiências. Também temos o momento “Fala que eu te escuto” e que, acreditem se quiser, geralmente eu sou a que dou mais conselhos. A nossa amizade dá certo pois cada uma tem um jeito diferente e assim pegamos o melhor de cada uma para utilizar nas nossas vidas. Essa fotinha é histórica... afinal quem imaginaria que hoje a tradicional foto de nós três teria uma “pirralinha linda no meu lugar”. Um dia ainda vão estar três pirralinhas e nós três tiazinhas no fundo. E olha que não vai demorar muito. Ano que vem completamos 30 (Flá sei que vc não gosta muito de lembrar), a Lúcia vai casar e a Flá quem sabe dá um jeito na vida. E aí as gerações vão continuar. Adoro vocês meninas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Desabafo...


Hoje estou assim completamente sem inspiração. Sabe aquele dia que você acorda e tem vontade de estar em outro lugar, fazer outras coisas? Pois é, essa sou eu hoje. Quando acordei e vi aquele sol lá fora desejei ser a Paris Hilton. Desejei poder ficar em casa, colcar o meu biquíni, passar o bronzeador e tomar um sol. Nossa. Já pensou tomar um banho de piscina. Depois voltar para a casa e pedir um suco de frutas com uma comidinha bem leve. Descansar um pouco – pois ninguém é de ferro – e ir ao parque, ou ao shopping ou simplesmente deitar no meu sofá, que nesse caso seria O SOFÁ e zapiar a TV até o dedo cansar.
Nossa como desejei! Mas apesar de ter desejado com todas as minhas forçar não adiantou. Me olhei no espelho e vi que não estava loira, nem magra e nem alta. Continuava morena e baixinha e o mais importante meu nome continuava sendo Daniela Giopato. E nesse momento lembrei que o que tinha pela frente era mais um dia de trabalho. E cá estou eu, sentada na minha mesa, olhando o sol lá fora e completamente sem inspiração para fazer as minhas matérias. Terminei um texto agora... e com muito custo. Agora acabou de vez. Todos meus neurônios foram desperdiçados nesse texto. O que me resta é continuar sentada aqui e tentar fazer mais um antes que a casa caia do meu lado.
Ah! Mas um dia vou acordar Paris Hilton (ou qualquer outra patricinha). Talvez sábado. É sábado é um bom dia! Agora é rezar para o sol continuar.

domingo, 12 de outubro de 2008

Amor demais estraga?












Amor demais estraga? Segundo a teoria dos psicólogos sim. Mas me pergunto, como um sentimento tão puro, tão espontâneo pode estragar alguém. O amor é algo maravilhoso de sentir e mais maravilhoso ainda de transmitir. De dar sem cobrar. Nossa como é bom. Domingo (12/10) foi dia das crianças. E talvez o mais especial da minha vida. O primeiro dia das crianças da minha filha. Se amor estraga, ela já está completamente estragada. Tentamos proporcionar o melhor dia para ela. Além de presentes, brincamos muito com ela, enchemos ela de beijos e ainda a cercamos de pessoas que a amam muito. Foram os avós, tia, madrinha e padrinho. Nossa... que dia. A retribuição foi as 23h00 quando ela depois de tomar um banho um leitinho começou a rir sozinha como se estivesse dizendo o quanto aquele dia foi bom. Quando diziam que o sorriso de uma criança cura tudo não levava muito a sério. Mas hoje vejo que é isso mesmo. O mundo pode estar caindo mas basta ver o sorriso de uma crinaça que tudo fica mais leve. Então... vou dividir com vocês a alegria do meu bebê, assim com certeza, vou ajudar a todos a terem um dia melhor.

Coisas da vida....

Quando nascemos a única certeza que temos é de que algum dia vamos morrer. Mas por mais que saibamos disso a morte é difícil de ser aceita. Temos vontade de viver. Queremos permanecer aqui junto as pessoas que amamos por muito tempo. Pensar em perder alguém nunca faz parte da nossa mente. Pensar em passar a vida inteira sem nunca mais poder olhar ou apenas dizer bom dia para alguém é algo que foge da nossa capacidade de aceitação. A morte é assustadora. Afinal não tem dia, não tem hora e não tem critérios para acontecer. Simplesmente acontece. O perfeito seria se todos morressem apenas após completar todo o seu ciclo aqui na terra. E isso significa nascer, viver, curtir, e envelhecer. Mas nem sempre é assim. Como disse a morte não obdece a padrões. Não segue o ritmo certo das coisas. Se preparar para a morte? Impossível. Como se preparar para algo que simplesmente tira de nós o direito de viver ou o direito de conviver com aqueles que amamos. Aceitar? Pode ser. Mas isso leva tempo. Tempo para processar. Tempo para compreender e tempo para se adaptar ao mundo sem aquele que a morte levou. A religião conforta. Cada uma com a sua filosofia tenta dar uma explicação e uma palavra confortante. Eu sou católica. Mas independente disso, acredito que quem morre não morre. Começa uma nova vida ao lado de Deus. Para mim a morte é apenas um começo de uma nova missão. Acredito que quando chegamos aqui temos uma missão e quando cumprimos, Deus nos leva para continuarmos em outro lugar.
Mas o que realmente nos conforta é o fato de a morte jamais conseguir tirar de nós as Lembranças. Essas ficam guardadas para sempre em nossas memória e em nossos corações. Quem vai se mantém vivo de alguma forma. Seja uma frase, uma música, ou qualquer coisa que nos remeta a lembrar. A lembrança é preciosa. E apenas pessoas marcantes deixam as boas lembranças.
Sábado recebi uma notícia. Uma notícia que me tirou o chão. Como ele morreu? Por que? De que forma? Isso não importa. O que importa é que ele já não estava mais aqui. Na sexta foi seu aniversário e todos almoçamos juntos. Ele estava feliz e brincando com todos. Era um moleque que ainda tinha muito chão para queimar. Mas por algum motivo ele se foi. Talvez para começar uma missão especial em algum outro lugar. Até agora nãome conformo, mas como disse é ai que o tempo entra. Um dia todos vão se conformar e ai vai chegar a vez das lembranças. Elas vão tomar conta de nossas mentes. A tristeza vai dijminuindo e toda vez que lembrarmos dele daremos um sorriso. Afinal ele sempre estava com um sorriso. Acredito que Deus esteja ao seu lado te orinetando para essa sua nova vida. Sei que também não vai se esquecer dos momentos que passou aqui. Portanto descanse em paz e viva essa nova missão com a mesma laegria que viveu a sua missão aqui na terra.
"Valeu Robertinho".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Linda da mamãe



Mãe babona é assim... pode estar no trabalho, em um happy hour, na China, mas o coração e a cabeça só estão na princesa mais linda desse mundo. Fala sério... como é bom um free day para aumentar a imaginação dos meus amigos artistas.... olha só o que eles fizeram com a minha Bruna...Valeu Andrea e Ari



Parabens Nilis (Nil)

Hoje é o niver de uma pessoa especial. Linda por dentro e por fora. Uma mulher batalhadora, que luta para conquistar as coisas. Que não fica esperando acontecer. Vai a Luta. Admiro muito suas atitudes. É uma ótima profissional e uma ótima amiga. Amiga mesmo. Aquela que sempre tem a palavra certa na hora certa. Desejo a você NILISSSSSSS tudo de melhor que a vida possa te dar. De coração, te adoro muito. Parabens e muitas felicidades. Bjs Dani

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Meu amor

Aproveitando que estou inspirada para falar de amor, tenho que dizer o quanto fui abençoada de ter encontrado alguém tão especial. Especial mesmo, pois confesso que apesar de todas as minhas qualidades sou uma pessoa muito difícil de lidar. Sabe aquelas meninas mimadas que querem tudo do seu jeito, e o pior se não sai fica toda de bico? Pois é esse é o meu outro lado. Lado esse que só as pessoas mais íntimas conhecem. Enfim, e nesse mundo com tantos habitante, alguém me viu. Nossa que sorte que eu tive! E no dia 07/09/2001 começamos a escrever uma história que ainda tem muitas páginas para serem escritas. Nossa história é linda. Tem tudo aquilo que um relacionamento precisa para dar certo (claro que também tem discussões afinal não somos o casal perfeito de novela né?). Nos amamos e nos respeitamos e acima de tudo procuramos entender o outro (mesmo que para isso seja necessário uma briga). Raramente vamos dormir de bico. Sempre fazemos as pazes antes.



O Flávio é uma pessoa especial. Batalhadora, inteligente, maduro e que sabe muito bem me fazer feliz. Sei que não se deve fazer propaganda, mas precisava escrever umas linhas para reforçar o quanto é maravilhoso ter o meu “maridinho” do lado. Obrigada por tudo. Por ser um bom marido.




E agora um excelente pai. Te amo
PS: e claro que jamais teria conhecido o amor da minha vida se a minha sogrinha e meu sogrinho não tivessem inspirados quando o fizeram.... obrigada Nino e Nice (pessoas que eu adoro e que também estão se saindo muito bem no papel de avós). Ah! Cú te adoro também (ela é a madrinha e muito ciumenta).... bjs



O amor de hoje


As vezes me pergunto o que se tornou o amor hoje. Todos os dias lemos ou assistimos a noticias que mostram o amor cada dia mais afastado das pessoas. O divórcio virou rotina. Hoje quem casa não está comprometido e nem se une com a intenção de durar para sempre. Aliás hoje o casamento virou um show. Todo o casal que planeja o seu momento quer pompa, brilho, fogos, malabarismo. Mas e o amor? E tudo que vem junto com esse sentimento? Casar não é simples. É necessário alguns ingredientes que apesar de parecerem fáceis no dia-a-dia se tornam um peso. Vejamos. Para dar certo uma relação é preciso em primeiro lugar abrir mão. Depois respeitar. Depois compreender. Depois saber se desculpar. Depois brigar e dormir na mesma cama. Simples? Acho que não. E pelo número de divórcios dá para perceber que é raro os casais que querem perder tempo com essas coisas. Brigou e ninguém quer abrir mão? Liga para o advogado. Separa e depois de uma semana já beija outro ou outra. Onde está o amor? Onde está a vontade de dar certo? De formar uma família, de construir coisas juntos? De tentar entender o ser humano. Mas o casamento é apenas a conseqüência de toda uma vida vazia na qual as pessoas participam hoje. Baladas, MSN, Orkut, Festas de Facu e... e.... só! Pois é só isso mesmo... As pessoas saem, beijam, e no outro dia se adicionam no msn e orkut. Ai trocam algumas mensagem e acabou. Ótimo! Sem compromisso, sem o trabalho de conhecer com mais profundidade o outro. Assim é fácil. Mas será que é o melhor? Talvez seja. Porém não há nada mais gostoso do que encontrar alguém com a qual você goste de conversar, que te entenda, que troque experiência, que te aconselhe, que te dê um beijo, um carinho, que te mostre o quanto você é importante, que te surpreenda e que te faça feliz. Nossa quanta coisa? É nada. É muito fácil se ter isso. Basta estar disposto a abrir mão, respeitar, compreender, pedir desculpas. Enfim, estar disposto a amar. Mas amar da melhor e de todas as formas. E lembre-se, a paixão é ótima, é quente, mas é apenas um tempero nessa receita. Afinal um dia todos nós vamos envelhecer e a disposição para viver aquela paixão se torna um pouco menor. Chegam as rugas, as dores etc... sabe o que resta? Uma boa conversa e o carinho. Portanto a pessoa da sua vida deve ser aquela que você goste de conversar e com a qual a cumplicidade é bem forte. Boa busca!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Momento descontração

Em toda a empresa tem a famosa saideira que pode ser de segunda, terça, quarta, quinta ou sexta... Bom seja lá o dia que for é um momento de descontração que o pessoal larga a postura de profissional e veste a roupa de cidadão comum. Risada, besteiras, petiscos, bebidinha (claro que para aquele que não vai dirigir). É um momento gostoso. E que deveria existir pelo menos uma vez por mês em toda empresa. Esse tipo de situação une as pessoas e faz, inclusive, com que aquela má impressão do colega ao lado se desfaça ou pelo menos que você consiga separar profissional de pessoal. É, porque tem muita gente que é muito difícil de lidar na empresa porém é uma ótimo companheiro em “uma mesa de bar”.
Confesso que não participo muito dos Happy Hour da empresa. Também por conta da Bruna que ainda tem sete meses e ainda depende muito de mim. Após um longo tempo sem sentar em uma mesa para falar bobeira e beber um bom vinho (coisa que eu amo) – afinal durante a gravidez e a amamentação álcool esteve completamente proibido) me reuni com o pessoal da empresa. Foi super por acaso, mas acabou dando certo. O meu marido voltou cedo, ficou com a Bruna e eu pude ficar duas horinhas descontraindo. Foi ótimo. Essa galera é o máximo. O papo rolou solto. Conversamos de tudo. Comemos coisinhas gostosas e tomei a minha tão sonhada taça de vinho. Fotos? Nossa, era flash para todos os lados. Minha companheira de blog e de trabalho é muito parecida comigo.. adora uma foto, faz pose e ainda é de gêmeos. Coitado do nosso chefe! Até a Japa tirou foto. E o coitado do Ari... se lascou... só tinha ele de homem. Teve que ouvir aqueles papos chato de mulher. Ainda bem que tinha vinho. A Sheila desabafou. A Nil aconselhou e a Carol animou. Foi demais.